8 de fevereiro de 2025
Leituras:
Hb 13,15-17.20-21
Sl
22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Mc 6,30-34
Essas atitudes deveriam fazer
parte não só da ação evangelizadora-pastoral da comunidade eclesial, mas também
de nossa vida cotidiana. Partilhar a vida com os que nos são próximos e
refugiar-nos num lugar deserto, silencioso para um descanso que nos reabasteça
e fortaleça. O cansaço e esgotamento dos agentes de pastoral são sempre
lembrados em reuniões e encontros. Apontados, inclusive, como razão da falta de
‘mão de obra’ para o Reino.
Há, contudo, outro lado a ser
observado. A carência do povo que o faz ser um solicitante permanente. Enquanto
Jesus e os discípulos caminham para o descanso, a multidão descobre um caminho
mais curto e chega primeiro. Estratégia de sobrevivência. Nem todos entendem
isso e, ao invés de acolher o povo, dribla-o e foge dele, não abrindo mão de
seu direito ao descanso. Tudo dependerá de como olharmos o povo.
O ensinamento vem de Jesus
que vê a “numerosa multidão”, enche-se de compaixão por ela
“porque eram como ovelhas sem pastor” e a alimenta com sua
palavra, ensinando “muitas coisas” (Mc 6,30). “Observemos os três
verbos deste fotograma: ver, compadecer-se, ensinar. Podemos chamá-los os
verbos do Pastor. O olhar de Jesus não é neutro nem, pior ainda, frio e
distante, porque Ele vê sempre com os olhos do coração” (Papa Francisco -
22 de julho de 2018).
Estendamos nosso olhar para a
realidade que nos cerca. Quem vem a nós como ovelhas sem pastor, clamando pelo
alimento da Palavra e do Pão? Onde estão os que deveriam saciar sua fome e
satisfazer suas necessidades? Com que olhos os veem?
Senhor, faz de nós, enxertados em Cristo pelo batismo, a extensão de seu amor e de sua compaixão no acolhimento e no serviço aos que clamam por vida e justiça. Amém!
Leitura da Carta aos Hebreus.
ResponderExcluirÉ preciso fazer da vida uma liturgia, vivendo como verdadeiros filhos e filhas de Deus, a Ele louvando e tomando parte no sacrifício e na mesa do Senhor.
A liturgia não está separada da vida, assim como para Jesus a obediência ao Pai e o amor aos irmãos eram a "liturgia" de sua entrega e doação.
A multidão que foi atrás de Jesus não era povo e nem rebanho. Por isso,admira-nos Jesus teve compaixão e começou a ensinar-lhes sobre o Reino de Deus.
Mesmo diante da necessidade humana - o descanso dos apóstolos depois da missão -, Jesus volta-se cheio de compaixão para com a multidão necessitada.
Senhor, nos ajude a sermos provocadores do encontro, da fraternidade e da vida de união, nos enxertando em Cristo pelo batismo.
Amém
Amém!
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém.
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