6 de fevereiro de 2025
São Paulo Miki e
companheiros mártires, Memória
Leituras:
Hb 12,18-19.21-24
Sl
47(48),2-3a.3b-4.9.10-11
Mc 6,7-13
Por Pe. Geraldo Martins
Nunca é demais recordar que “a alegria do
Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com
Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza,
do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a
alegria” (EG, 1). Daí a necessidade de fazer a Boa Nova chegar a todos com a
máxima urgência.
A missão é sempre iniciativa de Deus. Ele é quem envia, como
está claro neste texto de Marcos. Enviados por Jesus, os apóstolos recebem o
poder sobre os espíritos impuros (Mc 6,7). Só Jesus tinha esse poder que vem de
Deus. Significa, então, que Jesus lhes confere a capacidade de agir em seu
nome, de tal forma que compreendam que a obra da missão é sempre divina.
Além do poder de Jesus, os apóstolos devem assimilar também
o modo de sua vida que se caracteriza pela pobreza, traduzida no despojamento –
“recomendou-lhes que não levassem nada pelo caminho” (Mc 6,8), exceto um
cajado, certamente, para ajudar-lhes na caminhada e recordar-lhes que devem ter
sempre atitudes de pastor; pela confiança na providência divina, hospedando-se
onde fossem recebidos (Mc 6,10); pela profecia, sacudindo a poeira contra os
que não acolherem a Boa Nova que levam (Mc 6,11); pelo compromisso com a vida –
“expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes” (Mc 6,13).
Na missão, o testemunho de pobreza talvez seja a condição
mais exigente, sobretudo, se considerarmos os apelos consumistas que não nos
dão trégua. A riqueza é ameaça à missão e à vida do cristão. Por quê? Porque
ela “gera segurança e nutre instinto de dominação”. Assim, “todos devem
questionar-se sobre o modo de se libertar da escravidão das riquezas, de usar
os bens materiais ou de outro gênero, com espírito de serviço
universal” (Missal cotidiano). Quantos estamos dispostos a isso?
Senhor, concede-nos a graça do despojamento a fim de que cumpramos com fidelidade nossa vocação missionária onde quer que estejamos. Amém!
Leitura da Carta aos Hebreus.
ResponderExcluirNo monte Sinai firmou-se aliança, e no monte Sião e construído o novo templo; mas agora é Jesus o templo novo e a aliança eterna do amor de Deus com a humanidade.
A comunidade cristã pertence ao reino definitivo; ele é uma realidade celeste e a aproximação com Deus está assegurada na oblação de Jesus.
A fidelidade ao evangelho exige renúncia e pobreza, porque a riqueza nos dá segurança e ainda pode ser um meio de dominação dos outros e não de fraternidade.
Os discípulos devem ser simples em sua missão, confiar na providência divina e aceitar a hospitalidade que lhes foram oferecida.
Senhor, nos ajude a empenhar no anúncio do evangelho, e que sejamos simples, coerentes e humildes, e fiéis a nossa vocação missionária onde quer que estejamos. Amém
Amém
ResponderExcluirAmém.
ResponderExcluirAssim, “todos devem questionar-se sobre o modo de se libertar da escravidão das riquezas, de usar os bens materiais ou de outro gênero, com espírito de serviço universal” (Missal cotidiano). Quantos estamos dispostos a isso?
ResponderExcluirAmém.
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