A missão do Defensor

Terça-feira da 6ª Semana da Páscoa

7 de maio

 

Leituras:

At 16,22-34

Sl 137(138),1-2a.2bc-3.7c-8

Jo 16,5-11

(Acesse aqui)

Por Pe. Geraldo Martins

A partida iminente de Jesus deixa os discípulos entristecidos e abatidos. Nada mais natural, afinal a ideia de não ter mais o mestre junto de si é causa de insegurança e até mesmo de medo. Não à toa, Jesus promete continuar junto deles através do Espírito Santo, o Defensor, que os fortalecerá e não deixará que vacilem no testemunho da fé. Daí sua afirmação: “É bom para vocês que eu parta; se eu não for, não virá até vocês o Defensor; mas, se eu me for, eu o mandarei a vocês” (Jo 16,7).

O que mais chama atenção, no entanto, nas palavras de Jesus é quando explica a missão do Defensor: esclarecer o que significa o pecado, a justiça e o julgamento. O primeiro diz respeito à incredulidade na sua pessoa, nas suas palavras, nas suas obras, isto é, a rejeição à salvação que Ele nos trouxe, uma cegueira que impede o mundo de reconhecer Jesus como libertador e salvador.

A justiça traduz a capacidade de amar ou odiar. A volta de Jesus para o Pai é a prova de seu amor e de sua fidelidade à vontade de quem o enviara. Nisso consiste a justiça: amar e respeitar a Deus. Já o julgamento está ligado à morte de Cristo na Cruz e à sua ressurreição como derrota definitiva do mal. “A elevação de Cristo na cruz e, depois, junto do Pai, marcou a condenação e a derrota do diabo, e, portanto, o triunfo do amor sobre o ódio” (Bíblia de Jerusalém). Como isso é consolador!

Se somos assistidos pelo Defensor, nada deve nos preocupar porque venceremos sempre a tenção da incredulidade, do ódio e de tudo que nos impede de amar verdadeiramente a Deus.

Como Paulo e Silas, somos chamados a enfrentar a perseguição e anunciar o Evangelho em toda circunstância, como aconteceu quando foram torturados e presos (At 16,22s). A conversão do carcereiro (At 16,33) é prova de que Deus nunca deixa sem frutos o testemunho e a perseverança dos que sofrem por causa da missão. O caminho da conversão é este: crer no Senhor Jesus (At 16,31), escutar sua Palavra (At 16,32) e receber o batismo (At 16,33). Nunca nos afastemos desse caminho.

Ó Pai, assistidos pelo Defensor que teu Filho nos envia, torna-nos fortes e perseverantes no serviço da evangelização a fim de que, por meio de nosso testemunho, ajudemos nossos irmãos e irmãs a trilharem o caminho da fé e do amor. Amém!

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Aniversariante do dia:
Pe. Alex Martins de Freitas (Paróquia Sant'Ana - Jequeri)

Comentários

  1. Ajudar-me Senhor a trilhar meus filhos no caminho da esperança com, carinho e amor em Deus. Amém

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  2. Leitura dos Atos dos Apóstolos.
    Paulo e Barnabé, ao pregar e fazer milagres, foram considerados deuses pela população. Porém, "anunciavam que se convertessem dos Ídolos".

    Sem acolher a palavra de Deus, que é luz, o ser humano segue o caminho de trevas e se deixa arrastar pelos Ídolos deste mundo. Cada Cristão batizado é enviado ao mundo para ser testemunha da Verdade e semente do amor. O Espírito Santo que habita em nossos corações nos impele a servir os irmãos através de vocações variadas conforme os dons que distribui com sabedoria.

    Senhor, Pai de bondade e de amor nos envia o Defensor o prometido do teu Filho Jesus para nos fortalecer, nos fazer testemunho do Evangelho e anunciadores da fé e do amor, assim passamos ajudar os nossos irmãos e irmãs à trilhar o caminho da fé e do amor.

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  3. Senhor dai-nos a graça de sermos conduzidos pelo Espírito Santo, hoje e sempre!

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  4. Se somos assistidos pelo defensor, nada deve nos preocupar,pois estamos protegidos por Ele.

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