Renúncia e recompensa

Terça-feira da 8ª Semana do Tempo Comum

28 de maio

 

Leituras:

1Pd 1,10-16

Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4

Mc 10,28-31

(Acesse aqui)

 

Por Pe. Geraldo Martins

A renúncia é condição para seguir Jesus. Ele mesmo já o havia dito (cf. Mc 8,34; Lc 14,26-27). Pedro quer saber, no entanto, qual a recompensa de quem assim age – “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos” (Mc 10,28). Jesus responde que a recompensa será muito maior do que se pode imaginar, tanto nesta vida quanto no futuro (cf. Mc 10,29s).

É muito difícil vivermos a fidelidade a Jesus Cristo apegados aos bens materiais e à riqueza, fazendo disso o centro de nossa vida. A renúncia a tais coisas implica uma opção de vida simples, sempre disposto a partilhar, colocando toda segurança em Deus e no seu projeto de amor e de justiça.

O Papa Francisco diz que três coisas nos afastam de Cristo, impedindo-nos de segui-lo: as riquezas, a vaidade e o orgulho. “É desagradável ver um cristão — leigo, consagrado, sacerdote ou bispo — que quer as duas coisas: seguir Jesus e os bens, seguir Jesus e a mundanidade. É um contra testemunho e afasta as pessoas de Jesus” (Casa Santa Marta – 26.5.2015).

Na primeira carta de Pedro, somos exortados a viver a sobriedade, colocando nossa esperança na graça que a revelação de Cristo nos oferece (cf 1Pd 1,13). Abandonando as paixões mundanas, devemos buscar a santidade em todo o nosso proceder (cf. 1Pd 1,15). Segundo o apóstolo, esta salvação que nos foi revelada em Cristo, foi anunciada pelos profetas que, no entanto, não a conheceram (cf. 1Pd 1,12). Somos, então, privilegiados por essa graça que Deus nos concede. Devemos, portanto, corresponder a ela.

Ó Cristo, movidos pela esperança e pela fé, saibamos renunciar a tudo para seguirmos unicamente a ti de quem nos vem a recompensa. Amém!

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Nossa prece pelo aniversariante do dia

Natalício

Pe. Enzo dos Santos