A nova aliança

Quinta-feira da 18ª Semana do Tempo Comum

8 de agosto

São Domingos - Memória

 

Leituras

Jr 31,31-34

Sl 50(51)

Mt 16,13-23

(Acesse aqui)

 

Por Pe. Geraldo Martins

O exílio, consequência da infidelidade do povo de Deus, está perto de acabar. Deus reconduzirá seu povo à sua terra a fim de reconstruir sua vida na liberdade. No processo da libertação, Deus fará uma nova aliança com seu povo gravada, agora, não em tábuas de pedra, mas nas entranhas, no coração.

A primeira aliança era exterior e não favorecia ao compromisso; a segunda, ao contrário, é interior e leva ao conhecimento mais profundo de Deus que é amor e perdão – “todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado” (Jr 31,34). Esta nova aliança anunciada pelo profeta se cumpre de maneira plena em Jesus Cristo.

Após ser reconhecido pelos apóstolos como o Messias (cf Mt 16,16), Jesus mostra o caminho que seguirá para firmar esta aliança que será nova e eterna: a cruz. Por isso, anuncia que “devia ir à Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia” (Mt 16,21). Isso assusta Pedro que o retruca dizendo que isso não pode acontecer. É que ele ainda não compreendera verdadeiramente o tipo de Messias que é Jesus.

Em Cristo somos chamados a gravar em nosso coração esta nova aliança que tem como base o amor e a misericórdia de Deus. Ela exige de nós fidelidade e compromisso. Só quem reconhece Jesus como Messias, filho do Deus vivo, é capaz de compreender e viver esta aliança que faz de Deus o absoluto de nossa vida.

Ó Cristo, cremos que és o Messias enviado pelo Pai. Dá-nos viver com fidelidade a nova e eterna aliança que firmaste com teu sangue em favor da humanidade, tornando-te nosso alimento na Eucaristia. Amém!

______________

Nossas orações pelo aniversariante do dia

Natalício

Pe. José Julião da Silva (Paróquia Sant'Ana - Carandaí)