A verdade que liberta

Quarta-feira da 5ª Semana da Quaresma

9 de abril de 2025


Leituras:

Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95

Dn 3,52.53-54.55.56-57 

Jo 8,31-42

(Acesse aqui)


Por Pe. Geraldo Martins

Quem se dispõe a seguir Jesus tem como compromisso permanecer em sua palavra. Isso significa assumir seus ensinamentos e praticá-los até às últimas consequências; fazer de Jesus o único referencial da própria vida e nele depositar toda sua esperança. Este é o caminho para alguém ser seu discípulo, conhecer a verdade e, assim, tornar-se livre (cf. Jo 8,31-32).

O pecado escraviza o ser humano que, voltado para si mesmo, busca a satisfação de seus próprios interesses, abandona o caminho do amor e ignora os valores do Reino. Quem se entrega a práticas que mancham a dignidade de filho de Deus com a qual foi criado – “Todo aquele que faz pecado é escravo do pecado” (Jo 8,34) -, perde o controle sobre si mesmo e passa a viver sob as ordens do mal. A libertação desta escravidão se dá no momento em que a pessoa conhece a verdade e por ela se deixa conduzir. Jesus é a verdade. Quem resiste a conhecer e permanecer em sua palavra afasta-se da verdade.

O pior pecado é não se admitir escravo do pecado e julgar-se livre, afirmando ser filho de Deus, mas negando Jesus Cristo como enviado do Pai, como ocorreu com os judeus que queriam matar Jesus (Jo 8,37.40). Seremos verdadeiramente livres se nos deixarmos libertar por Jesus (cf. Jo 8,36).

Quem se assume como filho de Deus deve praticar as obras de Deus e não as obras do pecado. Às vezes nos contradizemos, como os interlocutores de Jesus neste discurso registrado por São João, afirmando que somos de Deus, mas agimos de maneira oposta à sua vontade, fechando-nos aos ensinamentos de seu filho Jesus – “se Deus fosse mesmo o Pai de vocês, vocês me amariam porque eu saí de Deus e estou aqui” (Jo 8,42).

Ó Cristo, faz-nos conhecer tua verdade e nela permanecer a fim de sermos libertos do pecado que escraviza e mata. Amém.

Comentários

  1. O pior pecado é não se admitir escravo do pecado e julgar-se livre, afirmando ser filho de Deus, mas negando Jesus Cristo como enviado do Pai, como ocorreu com os judeus que queriam matar Jesus (Jo 8,37.40). Seremos verdadeiramente livres se nos deixarmos libertar por Jesus

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  2. Leitura da profecia de Daniel.
    Que a fé pura desses três jovens lançados na fornalha por se por negarem a idolatrar o rei. Dizem ao rei: Nosso Deus tem poder de nos livrar da fornalha e de suas mãos, "mas, se ele não quiser libertar-nos ...não prestaremos culto a teus deuses". Eles tinham o Deus por seu Deus, e livre agir como quisesse, e isso lhes bastava e lhes era tudo.

    Jesus vem nos libertar da pior escravidão, o pecado. Dizer-se filho de Abraão, de Deus, mas agindo mal, pode revelar um filho do pecado, pois "se sois filho de Abraão, praticai as obras de Abraão! " Abraão, o grande pai na fé, por ser pai, é quem gera vidas e vive a serviço da vida, nunca procurou matar. E tão pouco o nosso Deus Pai.

    Senhor, dai-nos a fé de não nos separar de vós por nada, pois somos teus filhos, e nos ajude a fazer as tuas obras que realmente nos liberte do pecado, a pior escravidão. Amém

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  3. Senhor dai-nos a graça de sermos teus discípulos.

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  4. "Senhor, dai-nos a fé de não nos separar de vós por nada, pois somos teus filhos, e nos ajude a fazer as tuas obras que realmente nos liberte do pecado, a pior escravidão. Amém!"

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