5 de abril de 225
Leituras:
Nm 21,4-9
Sl
101(102),2-3.16-18.19-21 (R. 2
Jo 8,21-30
Por Pe. Geraldo
Martins
Enquanto não formos capazes de romper com o nosso apego às
coisas deste mundo e viver nossa vocação ao Transcendente, jamais acolheremos
Jesus como o “Eu sou” (Jo 8,28), isto é, como o Filho de Deus que assumiu nossa
condição humana para nos salvar. Recorde-se que esta expressão é revelada a
Moisés quando Deus o envia aos israelitas com a missão de libertá-los das
garras do faraó no Egito e lhe disse: “Assim você dirá aos israelitas: Eu Sou me
enviou até vocês” (Ex 3,14). Trata-se, portanto, do nome de Deus e significa
sua permanente presença junto ao seu povo.
Jesus é o novo Moisés que vem para libertar toda a
humanidade da escravidão do pecado e de todo o mal. Ele faz isso doando sua
própria vida. Em sua missão, mostra-se plenamente identificado com o Pai que
não o abandona – “quando tiverem elevado o Filho do Homem, então saberão que Eu
Sou” (Jo 8,28). Esta elevação se dá com sua morte na cruz, mas, sobretudo, com
sua ressurreição quando, então, entrará na glória do Pai.
Se quisermos participar da glória do Pai só há um caminho:
crer em Jesus e acolhê-lo como salvador e libertador. Isso significa romper com
tudo aquilo que nos impede de viver os valores do Reino e assumir como nosso o
projeto de Jesus que é a defesa da vida e da justiça. Por este projeto Ele se
entregou, livremente, no amor, até a morte na cruz.
Nossa identificação com Jesus e com seu projeto exigirá
conversão diária e luta permanente contra a tentação da incredulidade e do
desânimo, sobretudo, quando somos desafiados a manter
viva e forte nossa esperança.
Ó Pai, ao nos aproximar da Páscoa, a grande festa da
libertação, faz que afirmemos nossa fé em teu filho Jesus que vence o pecado e
nos chama a participar de sua glória. Amém!
Nossa identificação com Jesus e com seu projeto exigirá conversão diária e luta permanente contra a tentação da incredulidade e do desânimo, sobretudo, quando somos desafiados a manter viva e forte nossa esperança.
ResponderExcluirLeitura do Livro dos Números.
ResponderExcluirAs vezes, somos seduzidos a preferir a ilusão da escravidão à difícil conquista da liberdade: o pecado nos fascina. E assim revoltamos contra Deus, que nos quer feliz e inteiramente livres. Lembre-se que a serpente elevada na haste, é pra nos lembrar que quando pecamos se olharmos com arrependimento pra Cruz de Jesus, que é o "Elevado" na Haste, é Ele caminho da vida, da libertação do pecado.
Plenamente livre é Jesus se revela na cruz, quando é "elevado" . Ali é Deus, o "Eu Sou", Ele é perfeito ideal. É o "Eu sou" porque nada faz por si mesmo, faz o que o Pai faz. A cruz não é invenção. A cruz, onde Jesus foi "elevado", vive o máximo amor, é a radiografia da própria vida do Deus-Amor. Jesus é a fonte da vida.
Senhor, nos ajude a sermos fonte de vida ao próximo como vós e o vosso Filho Jesus, e nos ajudea afirmar nossa fé em teu Filho Jesus que vence o pecado e nos chama a participar da vida em ti . Amém
Amém
ResponderExcluirAmém
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