A alegria nasce do amor

Quinta-feira da 5ª Semana da Páscoa

22 de maio de 2025

 

Leituras:

At 15,7-21

Sl 95(96),1-2a.2b-3.10 

Jo 15,9-11

(Acesse aqui)


Por Pe. Geraldo Martins


Jesus nos convida a permanecer em seu amor a exemplo do que ocorre entre Ele e o Pai. O caminho para isso é a obediência aos mandamentos que Ele nos revelou ao longo de sua missão. Estes mandamentos se resumem no amor a Deus e ao próximo. Um amor que se traduz em gesto concreto, especialmente, em favor dos que mais necessitam. Paradigma desse amor é o Bom Samaritano ao se fazer próximo daquele que estava com sua vida ameaçada.

Permanecemos no amor de Cristo à medida que nos fazemos próximos e servimos os que são ameaçados pela vulnerabilidade causada pelo sistema político-econômico que exclui, marginaliza, descarta. Tal como o de Jesus, nosso amor deve ir além de sentimentos e se mostrar de forma concreta na prática do bem em favor de todos, até mesmo do inimigo.

A alegria é a consequência natural para quem permanece no amor de Cristo, isto é, para quem coloca em prática seu mandamento – “eu lhes disse isto, para que minha alegria esteja em vocês” (Jo 15,11). Trata-se de uma alegria que nasce do Evangelho anunciado pelo Cristo. “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG, 1), diz o papa Francisco.

Ensina-nos, ainda, o Papa: “O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes. Muitos caem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida. Esta não é a escolha de uma vida digna e plena, este não é o desígnio que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado” (EG 2).

Ó Deus, que eu me deixe amar por ti para poder amar como tu me amas e, assim, permanecer em teu filho e ter a alegria que nos oferece a todos que cumprem seus mandamentos. Amém.

Comentários

  1. Permanecemos no amor de Cristo à medida que nos fazemos próximos e servimos os que são ameaçados pela vulnerabilidade causada pelo sistema político-econômico que exclui, marginaliza, descarta. Tal como o de Jesus, nosso amor deve ir além de sentimentos e se mostrar de forma concreta na prática do bem em favor de todos, até mesmo do inimigo.

    ResponderExcluir
  2. Santa Rita de Cássia rogai por nós Amém

    ResponderExcluir

Postar um comentário