Sexta-feira da 14ª
Semana do Tempo Comum
11 de julho de 2025
São Bento – Memória
Leituras:
Gn 46,1-7.28-30
Sl
36(37),3-4.18-19.27-28.39-40
Mt 10,16-23
(Acesse aqui)
Por Pe. Geraldo Martins
Ao enviar os discípulos para a missão, além das
recomendações quanto aos seus destinatários e conteúdo, Jesus os adverte também
para a realidade adversa que encontrarão. Ele não esconde que a missão, muitas
vezes, é risco – “eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos” (Mt 10,16)
- e, por isso, exigirá prudência e estratégia – “sejam prudentes
como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16).
Três características devem marcar o missionário-discípulo de
Cristo. A primeira é a mansidão. Quem segue a Jesus Cristo jamais responde a
violência com violência, mas acredita e aposta na cultura da paz. Diante de
perseguições e injustiças, o missionário age com mansidão e constrói a paz que
não se confunde com passividade ou subserviência. Nessa hora, o testemunho é a
pregação maior e mais eficaz do missionário – “vocês serão levados diante de
governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das
nações” (Mt 10,18).
A segunda característica do discípulo-missionário é a
confiança em Deus – “não fiquem preocupados como falar ou o que dizer (...) o
Espírito de seu Pai é que falará através de vocês” (Mt 10,19.20). Isso é
fundamental para quem se coloca a caminho para anunciar o Reino. O missionário
é sempre e permanentemente conduzido pelo Espírito de Deus. Este é quem fala
através do discípulo-missionário e de suas ações. Daí a necessidade de cultivar
um coração humilde e simples, despido de toda soberba e presunção.
Por fim, a perseverança diante das situações adversas e da
rejeição que todo discípulo-missionário sofre por causa da mensagem que
anuncia, muitas vezes, contrária aos anseios do mundo. A perseverança resulta
em salvação – “quem perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 10,22). Uma
lição para muitos de nós que nem sempre vencemos a tentação de desistir diante
do primeiro obstáculo que nos aparece quando nos apresentamos para o serviço do
Senhor.
Mansidão, confiança e perseverança. Eis o tripé sobre o qual
devemos, nós também, assentar nossa vida de fé. Como discípulos-missionários,
somos enviados ao mundo – como ovelhas no meio de lobos (Mt 10,16) – para dar
testemunho de Jesus Cristo. Se nos deixamos guiar pelo Espírito
Santo, protagonista da missão, não nos faltará a confiança que nos
faz dar testemunho e perseverar quando formos hostilizados por anunciar o amor,
o perdão, a justiça e a paz a exemplo de nosso Mestre e Senhor. O risco da
missão é gratificante. Vale a pena assumi-lo.
Ó Cristo, dá-nos a mansidão, a confiança e a perseverança a
fim de cumprirmos com fidelidade a missão que nos confias. Amém!
Amém!
ResponderExcluirAmém 🙏
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLeitura do Livro do Gênesis.
ResponderExcluirNa sustentação de nossas decisões deve estar sempre a confiança em Deus, porque, mesmo que nos venham sofrimento ele nos dará alegria maior.
Jesus nos promete a ajuda necessária nos momentos difíceis. O Espírito Santo nos guiará. Essa promessa de Jesus vale também para nossa vida normal, nos momentos de discernimento e decisão. Para nós isso é animador, porque em geral olhamos para o futuro com medo. Precisamos porém, deixar-nos guiar não só por suas palavras, mas também por suas inspirações.
a quem anuncia com fidelidade o evangelho virão a diversidade, pois a puramente humana é muito diferente e está muito longe da proposta do Reino.
Senhor, confiamos em vossa promessa, nos ajude a estar atento a vossas inspirações. E nos ajude a sermos fiéis e cumprir a missão que nos confia. Amém
Amém.
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