Terça-feira da 16ª
Semana do Tempo Comum
22 de julho de 2025
Santa Maria Madalena
– Festa
Leituras:
Ct 3,1-4a ou 2Cor
5,14-17
Sl
62(63),2.3-4.5-6.8-9
Jo 20,1-2.11-18
Por Pe. Geraldo
Martins
Chamada de “Apóstola dos Apóstolos”, Maria Madalena é a primeira testemunha da ressurreição, conforme atesta o evangelho de São João. Seu amor a Jesus a faz levantar-se de madrugada, quando ainda estava escuro, e dirigir-se ao túmulo em que haviam sepultado o corpo Jesus. Seu gesto manifesta a coragem e a determinação de quem ama e não teme os riscos de ir ao encontro do amado. Mas o que ela vê? A pedra retirada e o túmulo vazio! (cf. Jo 20,1). Começa, então, sua procura pelo seu Senhor!
Ela comunica os fatos Pedro e João que vão a túmulo,
constatam o ocorrido e voltam para casa. Madalena, não. Ela permanece junto ao
túmulo e chora a morte do amado e o sumiço de seu corpo – “Levaram o meu Senhor
e não sei onde o colocaram” (Jo 20,13), diz aos anjos que lhe perguntam a razão
de suas lágrimas. A Jesus, confundido com o jardineiro, ela mostra
toda sua disposição de encontrar o corpo de Jesus – “Se foste tu que o levaste,
dize-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo” (Jo 20,15).
A perseverança de Madalena e sua determinação, regadas pelas lágrimas do mais puro e autêntico amor, levam-na a fazer a experiência do Ressuscitado. “Procurava a quem não encontrara, chorava enquanto buscava e, abrasada no fogo do seu amor, sentia a ardente saudade daquele que julgava ter sido roubado. Por isso, só ela o viu então, porque só ela o ficou procurando”, escreve o papa São Gregório Magno.
Do Crucificado-Ressuscitado, que a chama pelo próprio
nome – Maria! (Jo 20,16) -, recebe a ordem de anunciá-lo aos demais, missão que ela cumpre
imediatamente – “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18). É a ela que Jesus confia “o
primeiro anúncio da alegria pascal”. E esta sua missão continua no trabalho de
incontáveis mulheres que animam nossas comunidades eclesiais nos vários
serviços de evangelização e também na luta pela dignidade e pelo direito das
mulheres.
Olhemos para Maria Madalena, sentada diante do túmulo,
chorando, e perguntemo-nos: Por quem choramos? O que procuramos? Disso
dependerá nossa experiência com o Ressuscitado.
Diz o papa Francisco: “Em volta de Jesus há muitas pessoas
que procuram Deus; mas a realidade mais prodigiosa é que, muito antes, há,
sobretudo, Deus que se preocupa com a nossa vida, que a quer reanimar, e para
fazer isto chama-nos pelo nome” (Papa Francisco, 17.05.2017).
Senhor, dá-nos a perseverança e a sensibilidade de Maria
Madalena a fim de que, encontrando o Ressuscitado, o anunciemos com alegria aos
irmãos e irmãs. Amém!

Amém!
ResponderExcluirLeitura do Livro do Cântico dos Cânticos.
ResponderExcluirO ser humano está sempre à procura de sua realização, e ela aconteceu em plenitude somente no amor.
Maria Madalena era da cidade de Magdala, na Galileia. Ela foi curada, e cheia de gratidão decidiu-se ao serviço de Jesus. Estava lá, na hora da paixão e morte de Cristo, e foi, depois, a primeira testemunha da ressurreição de Jesus. Foi ela que anunciou aos discípulos: “ Eu vi o Senhor “. Sem dúvida, ela nos ensina a sempre ter gratidão para com o Senhor, servindo aqueles que necessitam e testemunhando sua ressurreição. É o amor do Cristo ressuscitado que nos convida a viver nossa vocação de servir, amar e santificar-nos.
Madalena não reconheceu Jesus enquanto Ele não a chamou pelo nome. Assim somos nós só quando Jesus nos chama pessoalmente pelo nome, é que o reconhecemos pela fé. Só quando nos toca pessoalmente no coração, é que o podemos amar e deixar-nos ser amado por Ele. Ele nos ama nos conhece, nos escolhe e nos chama pessoalmente pelo nosso nome e assim podemos amá-lo livremente.
Senhor, daí-nos um coração novo e perseverante como de Maria Madalena e assim encontraremos com o Ressuscitado, testemunharemos e anunciaremos com alegria e amor aos nossos irmãos e irmãs . Amém
Amém
ResponderExcluirAmém
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