Quinta-feira da 18ª
Semana do Tempo Comum
7 de agosto de 2025
Leituras:
Nm 20,1-13
Sl 94(95),1-2.6-7.8-9
(R. 8ab)
Mt 16,13-23
Por Pe. Geraldo
Martins
Conhecer Jesus profunda e verdadeiramente é determinante na nossa vida. Ao revelarmos quem é Jesus, na verdade, revelamos quem somos nós. Por isso, não basta repetir a resposta de outrem à pergunta que Ele faz a cada um de nós – "para vocês, quem sou eu?" (Mt 16,15). Urge buscar no fundo de nosso coração e de nossa mente a resposta pessoal a esta pergunta reveladora.
Pedro torna-se figura central
nesse episódio da revelação da identidade de Jesus ao dizer que Jesus é o Filho
de Deus e, ao mesmo tempo, ao interpor-se à missão dele dizendo que Jesus não passará
pela paixão e morte - "Deus não permita tal coisa, Senhor. Isso nunca te
aconteça" (Mt 16,22). Por tal resposta, Jesus o repreende e o chama de
Satanás, imediatamente após tê-lo confirmado como pedra de sua Igreja. É o ser
humano com suas contradições: ora é pedra para construção, ora para tropeço.
Quanto mais conhecemos Jesus, menos corremos o risco dessa contradição.
Reconhecer a identidade de Jesus,
portanto, vai muito além de dizer que Ele é o Messias, o Filho de Deus, como
fez Pedro. Sua resposta traduzia o que os discípulos e interlocutores de Jesus
compreendiam e esperavam de um Messias, ou seja, alguém glorioso, política e
economicamente poderoso. Jesus, ao contrário, revela-se simples, pobre,
humilde. Assim, reconhecer sua identidade é, antes de tudo, aderir e
comprometer-se com Ele, assumindo na própria vida seu projeto de justiça, amor
e paz. É compreender sua missão junto aos pobres e sofredores e fazer a mesma
opção que Ele fez.
Quando fazemos assim, mais do que
revelar a identidade de Jesus, afirmamos nossa própria identidade. “Os melhores
amigos, seguidores, apóstolos de Cristo foram sempre aqueles que perceberam um
dia dentro de si, a pergunta definitiva, incontornável, diante da qual todas as
outras se tornam secundárias e derivativas: ‘Para você, quem sou eu?’”,
recorda-nos São João Paulo II (Missa com os jovens em Belo Horizonte –
30.7.1980).
Por isso, “já não basta falar de
Jesus repetindo o que outros disseram, é forçoso dizer o que você pensa; já não
basta recitar uma opinião, é preciso dar um testemunho, sentir-se comprometido
pelo testemunho dado e depois ir até os extremos das exigências desse
compromisso” (idem). O que temos a dizer sobre isso?
Ó Cristo, sabemos que és o Filho
de Deus. Queremos seguir-te no caminho da cruz para participarmos de tua
vitória e de tua glória. Amém!
Amém!
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirJesus Cristo ressuscitado Filho de Deus vivo abençoe cada um de nós..Amém!!
ResponderExcluirSenhor, daime sabedoria pra entendimento para uma vida plana e abençoada. Amém 🙏🏿
ResponderExcluirSenhor dai-nos a graça de sermos verdeiros discípulos, crendo sempre em ti, fundador pelo Pai da Igreja verdadeira.
ResponderExcluirAmém 🫰
ResponderExcluirLeitura do Livro dos Números.
ResponderExcluirDeus manifestou a sua santidade, fazendo jorrar água da rocha e por causa da falta de fé do povo de Moisés e Aarão Deus não permiti que eles entrasse na terra prometida.
Jesus colocou seus discípulos diante de uma pergunta decisiva: era tempo que dissessem por que o seguiam, e que esperavam Dele. Já era tempo deles saberem que Ele não era bem o que eles esperavam. Era assim o Messias Salvador enviado, mas era o Messias rejeitado, sofredor, condenado.
E nós, já escolhemos e já sabemos que salvador procuramos?
Senhor, daí-nos coragem e força para seguir- te no caminho da cruz e assim participar da tua vitória e tua glória. Amém
Amém
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