5 de agosto de 2025
Leituras:
Nm 12,1-13
Sl
50(51),3-4.5-6a.6bc-7.12-13
Mt 14,22-36
Por Pe. Geraldo
Martins
Quatro ações de Jesus nos chamam atenção neste texto de Mateus. A primeira é quando despede as multidões após lhes dar de comer. Tendo saciada sua fome, as pessoas podem voltar para casa e retomar seu caminho, sua vida. O alimento dado por Jesus é de força vital que permite a cada um continuar sua caminhada sem desfalecer.
A segunda ação é quando Jesus
sobe ao monte, sozinho, para rezar. Na solidão daquele lugar, Ele entra na
intimidade com o Pai. O que Jesus lhe diz o evangelista não revela. A oração é,
muitas vezes, um segredo entre o orante e Deus. Precisamos também saber nos
retirar, de vez em quando, a sós com o Pai para, na intimidade, revelar-Lhe
nossos segredos, desejos, sonhos, frustrações, fracassos, esperanças.
A terceira ação de Jesus
constitui-se no centro desta passagem. É quando Ele vai ao encontro dos
apóstolos andando sobre o mar. Confundindo-o com um fantasma, os apóstolos
gritam de medo. Jesus os acalma – “Coragem! Sou eu. Não tenham
medo!” (Mt 14,27). Na nossa vida, quantas vezes fomos visitados pelo medo
e nos deixamos guiar por ele. Incapazes de distinguir a presença de Jesus,
incrédulos em sua palavra, como Pedro, nós o desafiamos e pedimos que nos prove
que é Ele mesmo que vem ao nosso encontro – “Se és tu, manda-me ir ao teu
encontro, caminhando sobre a água” (Mt 14,28). A dúvida fala mais alto que
a fé.
Provados na fé nos momentos mais
duros e difíceis da vida, soçobramos quando, já a caminho, como Pedro,
duvidamos. Resta saber se também gritamos por Jesus – “Senhor, salva-me” (Mt
14,30) -, e se deixamos que Ele suba à nossa barca a fim de que cesse o vento e
volte a calmaria ao mar de nossa vida. Observemos que, mesmo censurando a falta
de fé de Pedro, Jesus lhe estende a mão, segura-o e o salva (Mt 14,31). Não é
diferente conosco.
Finalmente, já em terra, Jesus
acolhe os doentes e se deixa tocar por eles. Basta isso para que fiquem
curados. Como Pedro, eles vão ao encontro de Jesus, mas sem duvidar. Porque
nele creem, ficam livres dos males que os atormentam e lhes causam todo tipo de
sofrimento.
“Muitas vezes somos convidados
por Jesus a irmos a Ele sobre as águas turbulentas do sofrimento físico ou
moral, entre ventos de violentas oposições. Se a fé fraquejar, seremos
vencidos. Bom será para nós gritarmos como Pedro: ‘Salva-nos, Senhor!’. Não duvidemos
dele. Não permitirá que as provações superem nossas forças” (Missal cotidiano).
Senhor, vem ao nosso encontro.
Acalma o mar revolto e garante à barca de nossa vida uma travessia segura até à
margem que nos faz alcançar teu Reino. Amém!
Amém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirLeitura do Livro dos Números.
ResponderExcluirO amor de Deus é muito mais forte do que o pecado. Moisés escuta o pedido de perdão de Aarão e suplica a Deus pela cura da Maria.
“Coragem! Não tenhas medo “, palavras alentadoras do Cristo aos discípulos e a nós enquanto neste mundo temos nossas incertezas inseguranças .
Podemos imaginar que os discípulos ficaram deslumbrados com o poder de Jesus e com a reação do povo. Eles devem ter ficado surpresos quando Jesus mandou que fossem embora. E assim Jesus nos ensina que os amigos do Mestre não devem ficar presos aguardando aplausos, êxitos e elogios. Precisamos estar pronto a lavrar a terra e lançar sementes, seguir em frente e deixar que outros façam a colheita.
Senhor, nos ensina e ajuda a viver sem medo, e acalma o mar revolto da vida, e ter medo apenas de perder a salvação e de não alcançar a margem do teu Reino. Amém
Amém.
ResponderExcluirAmém 🙏🏿
ResponderExcluirAmém
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