Praticar a liberdade no amor

Segunda-feira da 19ª Semana do Tempo Comum
11 de agosto de 2025
Santa Clara - Memória

Leituras:
Dt 10,12-22
Sl 147(147B),12-13.14-15.19-20 (R. 12a)
Mt 17,22-27

Por Pe. Geraldo Martins

Jesus, mais uma vez, fala de sua paixão e morte, preparando os discípulos para o dia em que se entregará definitivamente para a salvação da humanidade. Isso causa tristeza aos discípulos. Jesus não foge à dor e ao sofrimento, embora não os desejasse. Ele os enfrenta na confiança que tem no Pai e por amor à humanidade.

Dor e sofrimento são próprios da vida. Ninguém de nós os procura ou deseja. Eles acontecem naturalmente. É verdade que muitos deles são evitáveis, outros nem tanto. Devemos nos preparar para enfrentá-los com serenidade tal como Jesus fez, sempre na perspectiva do amor e da libertação.

Outro tema que aparece neste texto de Mateus diz respeito à liberdade diante da lei. Trata-se aqui do pagamento de um imposto de significado religioso – imposto do Templo (cf. Mt 17,24) -, uma taxa anual e pessoal para a manutenção do Templo. Não era o dízimo. Jesus estava isento disso, porém, para não escandalizar o povo, paga o imposto por si e por Pedro. Podemos olhar esse gesto de Jesus também como um compromisso com a comunidade, com o coletivo. É movido pela liberdade. 

A liberdade deve nos levar agir sempre por amor e nunca por uma subserviência cega que, muitas vezes, traduz medo ou covardia. Assim devemos nos colocar tanto no campo religioso quanto no social, político e econômico. Escandalizamos quando, deliberadamente, agimos contra a organização da sociedade que visa ao bem comum,  à solidariedade, à justiça. 

“A liberdade cristã não é nem observância da lei nem a transgressão da lei. A liberdade cristã é a liberdade de amar os irmãos. O amor ao irmão é a plena realização do ser humano e o perfeito cumprimento da lei” (Liturgia Diária O Pão Nosso de Cada Dia).

Ó Cristo, ajuda-nos a enfrentar a dor e sofrimento e a sempre praticar a liberdade no amor. Amém! 

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