16 de agosto de 2025
Leituras:
Js 24,14-29
Sl 15(16),1-2a e
5.7-8.11
Mt 19,13-15
Por Pe. Geraldo Martins
Para compreendermos o alcance destes três versículos do evangelho de Mateus, precisamos levar em consideração duas observações. A primeira diz respeito ao costume que se tinha, no tempo de Jesus, de apresentar as crianças aos rabinos, aos doutores da lei e aos mestres para que fossem abençoadas. A fama de Jesus já o colocava na condição de mestre, por isso, as crianças foram levadas a Ele.
Em segundo lugar, as crianças
pertenciam a uma categoria social que não era considerada. Eram excluídas e
vistas como propriedade dos pais. Eram consideradas como objeto, coisa e não
como sujeito.
Por que, então, os discípulos
repreendiam as crianças e as impediam de se aproximar de Jesus? Porque não haviam
compreendido ainda que Jesus viera para os últimos, os excluídos, os pobres, os
descartados entre os quais as crianças.
O gesto de Jesus que acolhe e
abençoa as crianças faz-nos pensar em como as tratamos e que lugar elas ocupam
em nossa sociedade. Voltemos nosso olhar para as crianças que passam fome, as
que sofrem violência, as que têm negado seu direito de serem crianças; as que
são violentadas sexualmente; as que morrem nas guerras; as que são usadas no
tráfico de drogas; as que são objeto de tráfico humano; as que são obrigadas a
trabalhar; as que sofrem por causa da separação dos pais; as que foram
abortadas; as que estão fora da escola e tantas outras que vivem em situação de
vulnerabilidade.
Há uma música que cantávamos
muito na Pastoral do Menor na década de 1990 que dizia assim: “Eu quero o
direito de ser criança, de ser esperança de um mundo melhor. Eu quero crescer
como gente, eu quero um mundo diferente. Será que eu posso contar com você?”.
Qual a nossa resposta?
Adverte-nos o Papa Francisco: “Quem
cuida dos pequenos está do lado de Deus e vence a cultura do descarte.
Libertemos as crianças de todas as formas de exploração” (@pontifex_pt
16.04.18). Já o servo de Deus, Dom Luciano Mendes, profetizou: “Criança não é
problema; é solução!”.
Senhor, converte nosso coração para as crianças e ensina-nos a ser sinal de tua bênção e de tua vida para todas elas. Amém!

Amém!
ResponderExcluirCriança não é problema e sim solução! A pureza da criança ensina- nos a ver Jusus que também foi criança!
ResponderExcluirÁssim seja..Amém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirOs pequenos, os humildes, o simples não podem ser impedidos de compreender ação do Cristo que sempre acolhe os pequenos e excluídos.
ResponderExcluirA cena do evangelho de hoje talvez seja a que mais aproxima Jesus de nós. Os pais trouxeram as crianças para serem abençoados. Fico a imaginar elas correndo, rindo e gritando e até abraçavam, puxavam as suas vestes pois era o Mestre. Mas os discípulos não gostaram e tentavam impedi-las. Jesus disse que as deixassem porque o Pai as amava. Por que será que perdemos um tanto dessa alegria que aprendemos quando, na catequese nos falaram Dele?
Senhor, daí-nos uma fé tranquila de crianças, nos ajude a ter um coração de criança, simples para te amar. Amém
Amém ❤️🙏
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém 🙏🏿
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