Levar a luz, vencer a escuridão

Segunda-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

22 de setembro de 2025

 

Leituras:

Esd 1,1-6

Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3a)

Lc 8,16-18

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Por Pe. Geraldo Martins

A Palavra de Deus, semente lançada em todo tipo de terreno (cf. Lc 8,4-15), é também luz que revela o mistério de Deus a toda a humanidade. Colocada no candeeiro, ela brilha para todos, mostrando o caráter universal da salvação oferecida por Jesus. Por meio dela, a todos é dado conhecer o amor de Deus que vem ao encontro do ser humano para transformá-lo.

Há, neste texto de São Lucas, uma advertência esclarecendo que, embora esteja ao alcance de todos, acolher essa luz depende de cada pessoa – “prestem atenção à maneira como vocês ouvem!” (Lc 8,18). Isso nos faz pensar que nem todos se abrem à luz, privando-se de saborear as maravilhas dos mistérios de Deus. Para esses, tudo continuará escondido e em segredo. Continuam na escuridão.

Nossa missão é irradiar a luz de Cristo e iluminar a vida das pessoas. Não podemos guardar a luz só para nós. É preciso fazê-la chegar a todos os corações, especialmente, aos que estão envoltos nas trevas do medo, da ignorância, do erro. Quanto mais nos abrimos a Deus, tanto mais Ele se revela a nós a fim de que o testemunhemos aos nossos irmãos e irmãs.

O que seria, na prática, essa luz senão o amor traduzido em obras em favor dos irmãos e irmãs? Lembra Bento XVI que o amor divino “é a luz — fundamentalmente, a única — que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir” (Deus Caritas Est, n. 39). Somos, então, convidados a “viver o amor e, deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo”.

Ó Cristo, ajuda-nos a sair de nossa comodidade e dá-nos disposição para levar a luz do Evangelho, a única capaz de iluminar a escuridão dos que vivem nas periferias geográficas e existenciais.   Amém.