O verdadeiro templo de Deus

Terça-feira da 34ª Semana do Tempo Comum

25 de novembro de 2025

 

Leituras:

Dn 2,31-45

Dn 3,57-59.60-61

Lc 21,5-11

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Por Pe. Geraldo Martins

O Templo de Jerusalém era o sinal da esperança da vinda do Messias para resgatar Israel de seu sofrimento e opressão. Era o lugar do encontro com o Deus libertador e salvador. Com o tempo, tornou-se lugar de injustiça e opressão, especialmente, dos pequenos e pobres.

O anúncio de sua destruição, acompanhado por esses sinais – falso anúncio do salvador, fenômenos destruidores da natureza – revela que Deus, agora, fala em outro Templo: Jesus Cristo, seu filho querido.

Em Cristo, Deus restaura todas as coisas e a esperança da salvação se torna realidade concreta, sobretudo, para os que vivem no abandono, no esquecimento, no sofrimento, seja pela pobreza, seja pela doença ou indiferença.

A destruição do Templo com sua beleza exuberante faz-nos pensar, pelo menos, duas coisas. 1) Como os bens materiais são efêmeros. Eles só têm sentido e se tornam duradouros quando nos comunicam Deus e nos aproximam de seu amor. 2) Não há templo mais belo que a pessoa humana, habitada por Cristo pelo batismo. Assim, não tem sentido admirarmos tantas obras humanas em sua arte e beleza, se não sabemos admirar a obra prima de Deus que é o ser humano e, porque não dizer, também a natureza, afinal, tudo está interligado.

Senhor, dá-nos olhos para ver os sinais por meio dos quais nos comunicas teu amor e tua salvação que nos ofereces em teu Filho Jesus. Amém!