Sem medo de arriscar

Quarta-feira da 33ª Semana do Tempo Comum
19 de novembro de 2025
Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo - Memória

Leituras:
2Mc 7,1.20-31
Sl 16(17),1.5-6.8b.15
Lc 19,11-28
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Por Pe. Geraldo Martins


Esta parábola contada por Jesus, à semelhança da que se encontra em Mateus 25,14-30, ajuda-nos a compreender a presença do Reino de Deus no mundo. 
 
Jesus usa de um fato histórico – um homem nobre que viaja para ser coroado rei (referência a Arquelau, filho de Herodes, que vai a Roma para ser coroado rei) – para falar de sua paixão e de seu retorno no fim dos tempos. Revela que, nesse tempo, cabe aos seus discípulos agirem no mundo a fim de que nele seja manifestado o Reino de Deus.

As cem moedas de pratas entregues a cada um dos dez empregados (algumas traduções falam em dez minas, uma para cada empregado), podemos interpretá-las como sendo o patrimônio do Reino que Jesus nos confia. Trata-se, portanto, dos valores do Reino que devem ser multiplicados. Cabe-nos agir para que cresçam nos corações humanos o amor, a fé, a justiça, o perdão, a partilha e tudo aquilo que nos remete à pessoa de Jesus.

O medo de arriscar impede-nos de trabalhar para que rendam os dons que Deus nos confiou – “eu tinha medo de ti, porque és um homem severo” (Lc 19,21). O medo é próprio daqueles que desconhecem o amor e a bondade de Deus e o veem mais como juiz implacável do que como Pai amoroso – “recebes o que não deste e colhes o que não semeaste” (Lc 19,21).

Que esta parábola nos ajude a entender que “não devemos nos iludir com aquilo que somos e possuímos, cruzar os braços ou preocupar-nos com defender e conservar os dons recebidos” (Missal Cotidiano).  Ao contrário, devemos nos colocar em marcha e trabalhar com todas as nossas forças na construção de um mundo melhor, justo e fraterno, sem a preocupação de quando chegará o Reino definitivo.

Senhor, ajuda-nos a multiplicar os dons que nos deste enquanto aguardamos, na confiança e na alegria, a chegada de teu Reino definitivo. Amém!

Comentários

  1. O medo de arriscar i.pede de trabalharmos e multiplicar os dons que Jesu nos confiou. Ens!ina- me a trabalhar e multiplicar sem medo os dons que de Ti recebi. Amém Amem

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  2. Leitura do Segundo Livro dos Macabeus.
    O Criador do mundo, que formou o homem na sua origem, vos dará de novo o espírito e a vida.
    Os imperadores do mundo, no desejo satânico de desnaturar o povo de Deus, não resistem à afronta da fé inabalável como a dos irmãos Macabeus.

    Deus concede dons as pessoas que quando aceitos, geram vida e comunhão no Reino.
    Tu sabias que eu sou um homem severo. Por que não depositasse meu dinheiro no banco?
    Nossa sociedade marcada pelo egoísmo, faz com que poucos impeçam a maioria de ter acesso à vida e a se desenvolverem como pessoas amadas por Deus.
    Deus distribui seus bons a todos, e seu desejo é que façamos frutificar o que dele recebemos. Essa é nossa missão.

    Senhor, nos ajude a colocar os dons que recebemos de vós a serviço dos irmãos e irmãs, assim aguardamos com alegria a chegada do teu Reino. Amém

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  3. Que os nossos dons sejam para sua obra! Amém!

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  4. Obrigada Senhor, pelos dons que me destes. Fazei que pelo bem de Vossa igreja, liberta do medo eu saiba colocá-los a disposição de meus irmãos e irmãs. Amém

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