O caminho para o Reino

Terça-feira da 3ª Semana do Advento

16 de dezembro de 2025

 

Leituras:

Sf 3,1-2.9-13

Sl 33(34),2-3.6-7.17-18.19 e 23 (R. 7a)

Mt 21,28-32

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Por Pe. Geraldo Martins

O caminho para o Reino, para a santidade, não pode ser trilhado por quem tem um coração autossuficiente e presunçoso. Por ele passam apenas os de coração humilde, capaz de reconhecer sua pequenez e buscar a conversão. É disso que fala esta parábola contada por Jesus neste texto de Mateus.

Os sacerdotes e anciãos do povo já se julgavam salvos e, por isso, não deram ouvidos a João, nem a Jesus. Estão personificados no segundo filho da parábola que respondeu ‘sim’ à ordem do pai para ir trabalhar na vinha, mas não vai (cf Mt 21,30). Ao contrário, os publicanos, pecadores e prostitutas entrarão primeiro no Reino porque acolheram a mensagem libertadora de Deus revelada por Jesus e seguiram o caminho da conversão – lembram o primeiro filho que disse ‘não’ ao pai, mas se arrependeu e mudou de atitude.

A condição para entrar no Reino, portanto, é esta: crer no Filho de Deus e seguir sua voz e seus ensinamentos. Isso exige uma tríplice atitude: revisão de vida com o consequente reconhecimento do pecado, arrependimento e atitude nova, isto é, conversão, mudança de vida. Sem isso, corremos o risco de não participar do Reino inaugurado por Jesus entre nós. Arrepender e crer (Mt 28,32) é condição para pertencer ao Reino.

Diz o papa Francisco que este evangelho “põe em questão a maneira de viver a vida cristã, que não é feita de sonhos e de belas aspirações, mas de compromissos concretos para nos abrir cada vez mais à vontade de Deus e ao amor pelos irmãos. Mas isso, inclusive o menor empenho concreto, não pode ser feito sem a graça. A conversão é uma graça que devemos pedir sempre: 'Senhor, me dê a graça de melhorar, a graça de ser um bom cristão’” (27.9.2020).

Senhor, dá-nos a graça de acolher a palavra de vosso Filho e faz-nos trilhar os caminhos da conversão verdadeira a fim de entrarmos na alegria de vosso Reino. Amém!

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