Irmãos, não juízes
Por Pe. Geraldo Martins
Quando julgamos, quase sempre o fazemos na perspectiva
moralista. Apresentamo-nos superiores e melhores do que aqueles a quem
julgamos. Numa contradição de estarrecer, vemos o cisco no olho de nosso irmão,
mas não a trave que está em nosso próprio olho (cf. Mt 7,3). Isso, diz Jesus, é hipocrisia e
das grandes! (Mt 7,5). Julgando-nos mais santos e puros, somos muito ágeis para ver e
condenar o erro dos outros, porém, ignoramos nosso próprio erro, muitas vezes,
maior que o de nosso irmão.
Diz o papa Francisco que quem julga “coloca-se no lugar de
Deus, considera-se Deus e duvida da palavra de Deus”. E acrescenta: “é muito
feio julgar: deixemos o julgamento só a Deus, só a ele! A nós compete o amor, a
compreensão, rezar pelos outros quando vemos coisas que não são boas”.
Seremos julgados com o mesmo julgamento com que julgarmos, seremos medidos com a mesma medida com que medirmos.Deixemos o julgamento só para Deus !!
ResponderExcluirQue sejamos acolhedores e não juízes.
ResponderExcluirDeixemos que Deus nos julgue, deixemos que Ele use de misericórdia para conosco, por isso usemos de misericórdia uns para com os outros.
ResponderExcluirDeus, não peço a perfeição, nem poderia, mas sinto a necessidade de estar mais próxima dos Teus ensinamentos. Ajuda-me a melhorar e ilumina os meus pensamentos para não cometer injustiça com meus irmãos e irmãs.
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