Assim devemos nos comportar
Por Pe. Geraldo Martins
A primeira advertência – não dar o que é sagrado aos cães e
nem jogar pérolas aos porcos (Mt 7,6) - é uma referência aos alimentos
oferecidos e santificados no Templo que não podiam ser consumidos por estranhos
conforme Levítico 22,14. Significa que “não se deve propor uma doutrina
preciosa e santa a pessoas incapazes de recebê-la bem e que poderiam fazer mau
uso dela” (Bíblia de Jerusalém). Isso nos faz pensar em quantos procuram, por
exemplos, os sacramentos movidos muito mais por uma questão de tradição ou por
uma satisfação social do que pela fé e pelo compromisso que dela decorre.
Num segundo momento, Jesus retoma, na forma positiva, portanto,
mais exigente, a famosa regra de ouro tão conhecida em seu tempo – o que vocês
quiserem que os outros lhes façam, façam vocês a eles (Mt 7,12). Encontramos
essa máxima em Tobias (4,15): “Não faça a ninguém o que não quer que lhe façam”.
Princípio simples, claro, objetivo que deveria orientar todo nosso
comportamento. Quem assim age, constrói relações harmoniosas e pacíficas,
demonstra preocupação com o outro e respeito ao diferente e plural. Eis um
excelente caminho para superar intolerâncias e discriminações.
Por fim, Jesus fala da porta estreita como garantia de salvação,
enquanto o caminho largo leva à perdição. Trata-se, na verdade, de discernir entre o
caminho do bem e do mal. Esse ensinamento também se encontra no Antigo
Testamento (cf. Dt 30,15-20; Pr 4,18-19; Eclo 15,17). Na liberdade, dom
recebido de Deus, o ser humano deve escolher entre a vida e a morte, entre
trilhar o caminho da santidade ou o da impiedade. O que conduz à vida e à
santidade é sempre mais estreito e apertado. Tendendo sempre ao que é mais
fácil, são muitos os que optam pelo caminho errado.
Três perguntas que nascem desta Palavra: Que repercussões estas exortações de Jesus provocam em nosso interior? Qual a nossa disposição em acolher sua palavra e transformá-la em prática cotidiana? Comportamo-nos conforme seu ensinamento?
Olhemos para nossa própria vida, não percamos tempo com aquilo que não leva a nada
ResponderExcluirNossa participação na comunidade eclesial deve refletir a nossa fé em Cristo Ressuscitado, traduzindo-se em boas obras em favor dos nossos irmãos.
ResponderExcluirColocar-se no lugar do outro. Acolher o outro no que mais precisa, no que mais lhe falta. Que Deus nos dê a graça de compreender e seguir os ensinamentos de Jesus.
ResponderExcluirAbsorver os ensinamentos da Palavra e viver o que Ela nos diz, nos orienta e nos dá coragem para viver nossa fé.
ResponderExcluirSeguir os ensinamento de Deus e olhar o próximo como a se mesmo
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