A verdadeira oferta
Por Pe. Geraldo Martins
Inchados pela vaidade
e soberba, os doutores da Lei apresentavam-se como os melhores – gostavam de
roupas vistosas, de serem cumprimentados em praças públicas, dos primeiros
lugares (cf. Mc 12,38s) -, no entanto, não cumpriam seu dever que era cuidar
dos pobres. Ao contrário os exploravam – “devoram as casas das viúvas, fingindo
fazer longas orações” (Mc 12,40). Não é difícil identificá-los em nossa
sociedade, basta nos guiarmos pelo senso crítico, próprio de quem se
deixa iluminar pela luz do Evangelho.
Em seguida, Jesus aponta o verdadeiro testemunho que deve
nos inspirar. E vem de uma viúva pobre que, no Templo, oferta duas moedas quase
sem valor, sobretudo, se comparadas à grande soma depositada pelos ricos. A
diferença é que ela oferta tudo o que possuía, enquanto os ricos davam do que
lhes sobrava.
Ao ofertar toda sua insignificante economia, a viúva faz a
oferta de si mesma, numa demonstração de total abandono e confiança em Deus. Se
já era difícil viver com o quase nada que possuía, como seria, agora, viver realmente sem
nada? Certamente, ela tem nossa admiração. Seríamos capazes de imitá-la? E a
que nos leva a admiração sem a imitação?
Amém! Bom dia!!
ResponderExcluirDeus não olha para aquilo que é quantitativo para os homens, mas para aquilo que é a qualidade do coração
ResponderExcluirQue as nossa ações sejam guiadas à luz do Evangelho para agirmos conforme nos orienta o Deus da vida. Amém!
ResponderExcluirDaí-nos Senhor um coração sensível e generoso.
ResponderExcluirFaçamos como a viúva que ofereceu tudo que tinha.Doando assim a vida,não a riqueza
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