A paciência de Deus
Por Pe. Geraldo Martins
O primeiro detalhe importante é compreender que o mal não
tem sua origem em Deus. Ele é semeado pelo inimigo, à noite – “enquanto todos
dormiam” (Mt 13,25). O dono do campo o confirma diante da dúvida de seus
empregados que lhe indagam de onde veio o joio já que semeara a boa semente (Mt
13,27). “Foi algum inimigo que fez isso”, diz do dono do campo.
“É curioso, o Maligno sai à noite para semear o joio, na
escuridão, na confusão; sai para semear o joio onde não há luz. Este inimigo é
astuto: semeou o mal no meio do bem, de tal forma que para nós, homens, é
impossível separá-lo claramente; mas no final Deus conseguirá fazê-lo!” (Papa Francisco, 20.7.2014)
O segundo detalhe é a disposição dos empregados para
arrancar imediatamente o joio. Uma disposição marcada pela vontade de eliminar
o mal pela raiz o mais rápido possível. Essa disposição se contrapõe à orientação
do dono do campo que manda deixar que cresçam juntos o joio e o trigo. Essa
posição, embora cause surpresa, na verdade, tem a marca da prudência e da paciência.
“Às vezes temos uma grande pressa de julgar, classificar,
pôr de um lado os bons e do outro os maus. Ao contrário, Deus sabe esperar. Ele
olha para o campo da vida de cada pessoa com paciência e misericórdia: vê muito
melhor do que nós a sujeira e o mal, mas vê também os germes do bem e espera
com confiança que eles amadureçam. Deus é paciente, sabe esperar. Como isto é
bom!” (Papa Francisco, 20.7.2014). Como precisamos imitar a paciência de Deus!
Cuidemos, no entanto, para não confundir as coisas: “a
paciência evangélica não é indiferença diante do mal; não se pode fazer
confusão entre o bem e o mal! Perante o joio presente no mundo, o discípulo do
Senhor é chamado a imitar a paciência de Deus, a alimentar a esperança com o
alento de uma confiança inabalável na vitória final do bem, ou seja, de Deus” (Papa
Francisco, 20.7.2014).
O terceiro detalhe é que o mal não prevalecerá. No momento
certo, aparecerá a vitória do bem. “No tempo da colheita”, isto é, no juízo
final, é que se manifestará a vitória do bem. Só quem acreditar e perseverar
verá e celebrará essa vitória. Por isso, o cristão “cuida do trigo e não perde
a paz por causa do joio” (EG, 24). Temos perdido a paz por causa do joio?
Imitemos a paciência de Deus e veremos o bem triunfar sobre o mal no tempo
certo.
Deus nos semeou para sermos trigo, para sermos realmente do bem
ResponderExcluir'... o cristão “cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio” (EG, 24). Temos perdido a paz por causa do joio? Imitemos a paciência de Deus e veremos o bem triunfar sobre o mal no tempo certo.'
ResponderExcluir🙏🙏🙏
Que imitamos a paciência de Deus , sendo pacientes saber esperar. Com paciência, para não confundimos entre o bem e o mal.Quem cuida do trigo não perde a paz por causa do joio.
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirTocante reflexão!
"Paciência de Deus", é do que estamos carentes.
Senhor, que através da fidelidade na sua palavra, possamos "acreditar e perseverar" sempre!
Amém!
ResponderExcluirBom dia irmãos em Cristo, o que está parábola,de hoje nos orienta, é que não devemos achar que somos trigo perfeito , para sermos perfeito é preciso , que sejamos firmes na fé e corajoso, para darmos bons testemunhos, para conseguir-mos transformá muitos jóios em trigo , se cortamos não terá efeito. Vamos juntos lutar para colaborar para um mundo melhor.
ResponderExcluirBom dia irmãos em Cristo, o que está parábola,de hoje nos orienta, é que não devemos achar que somos trigo perfeito , para sermos perfeito é preciso , que sejamos firmes na fé e corajoso, para darmos bons testemunhos, para conseguir-mos transformá muitos jóios em trigo , se cortamos não terá efeito. Vamos juntos lutar para colaborar para um mundo melhor. ,
ResponderExcluirO Papa Francisco nos propõe um exercício: olhar além dos percalços da vida e saber reconhecer o bem.
ResponderExcluirÉ isso o que Jesus nos pede hoje, enfrentar com dignidade as dificuldades da vida, saber separar o joio do trigo com paciência e sem julgamentos.🙏