Chamados e enviados
Por Pe. Geraldo
Martins
O mesmo apelo continua válido ainda hoje. A sobrecarga que
pesa sobre os ombros dos que se dispõem a evangelizar deve-se à falta de
cristãos e cristãs batizados que assumam sua missão de operários e operárias da
messe. Nunca é demais recordar que os trabalhadores da messe não se reduzem aos
ministros ordenados ou aos de vida consagrada, mas são todos que, ouvindo o
chamado de Cristo, colocam seus dons a serviço da comunidade: catequistas,
animadores da liturgia, coordenadores de comunidade, agentes das várias
pastorais e de tantos outros serviços necessários ao bem da comunidade.
Em segundo lugar, o destaque fica por conta das
recomendações que Jesus faz aos missionários e missionárias enviados: viver a
mansidão (cordeiros no meio de lobos – Lc 10,3), ser desapegado e pobre (Lc
10,4), ter espírito de paz (Lc 10,5), não fazer exigências e acolher o que for
oferecido (Lc 10,7). Precisaríamos nos perguntar: estamos dispostos a isso? Afinal, não podemos ser missionários do nosso jeito, senão do jeito de
Jesus.
Em terceiro lugar, Jesus orienta os enviados a respeito do
conteúdo da missão: curar os doentes e anunciar que o Reino de Deus está
próximo. E, por fim, alerta sobre a rejeição que poderão sofrer e que, mesmo
assim, o anúncio do Reino deve ser feito (Lc 10,11). Ao partir em missão, não
pode nos faltar essa consciência de que não levamos nossa mensagem, mas a do
Reino. Não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, único capaz de curar e
salvar.
Em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões do ano passado, o papa Francisco lembra a urgência de nos apresentarmos para a missão, sobretudo, nesses tempos difíceis com o sofrimento causado pela pandemia. Questiona o papa: “Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir o chamado à missão quer no caminho do matrimônio, quer no da virgindade consagrada ou do sacerdócio ordenado e, em todo o caso, na vida comum de todos os dias? Estamos dispostos a ser enviados para qualquer lugar a fim de testemunhar a nossa fé em Deus Pai misericordioso, proclamar o Evangelho da salvação de Jesus Cristo, partilhar a vida divina do Espírito Santo edificando a Igreja?”
"Nunca é demais recordar que os trabalhadores da messe não se reduzem aos ministros ordenados ou aos de vida consagrada, mas são todos que, ouvindo o chamado de Cristo, colocam seus dons a serviço da comunidade: catequistas, animadores da liturgia, coordenadores de comunidade, agentes das várias pastorais e de tantos outros serviços necessários ao bem da comunidade". 🌻
ResponderExcluirSenhor, que sejamos comprometidos com a sua Palavra.
ResponderExcluirEm nome de Jesus Cristo coloquemo-nos a caminho. Como podemos ser fiéis a " Deus Pai,misericordioso",se não temos coragem de testemunhar a a nossa fé ?Anunciar a sua Palavra que nos dá sustento nessa caminhada rumo ao Pai?
ResponderExcluirSenhor que sejamos anuçiadoros da sua palavra
ResponderExcluirAo partir em missão, não pode nos faltar essa consciência de que não levamos nossa mensagem, mas a do Reino. Não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, único capaz de curar e salvar.
ResponderExcluirSenhor, me ilumine que eu nunca perca essa consciência de que estou na missão para levar a vossa mensagem e não a minha.🙏
Senhor, queremos agir com serenidade nas dificuldades que surgirem em nosso caminho, quando chamados para a missão, e corajosos no testemunho da fé em Deus Pai misericordioso.
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ResponderExcluirPai, que a perspectiva de dificuldades a serem encontradas no apostolado não me faça recuar da missão de preparar o mundo para acolher teu Filho Jesus.
Quê o Espirito Santo conduza nossos corações nos dias de hoje para que sejamos sinais de Jesus na vida de nossos irmãos e irmãs.
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