O mal da traição
Por Pe. Geraldo Martins
Nesta cena, duas afirmações chamam atenção. A primeira diz
que “satanás entrou em Judas” (Jo 13,27); a segunda, que “era noite”. Uma está
ligada à outra. Satanás vive e comanda as trevas. Quem o possui, está na
escuridão, vive sempre na noite. Não conhece a luz da verdade, do amor, da
justiça, da paz. Por isso, não conhece a Jesus, não o aceita e se opõe ao seu
Reino.
Ao anúncio da traição de Judas segue o da negação de que
Pedro, que também é uma traição – “o galo não cantará antes que você me tenha
negado três vezes” (Jo 13,38). Diferentes em suas motivações, ambas as traições
são resultado da fraqueza humana. Quem de nós está imune a essa fraqueza?
A traição é uma realidade humana que machuca profundamente
os corações. Causa dor e sofrimento que, muitas vezes, parecem não ter cura. Só
quem já foi vítima de uma traição pode mensurar a dor que ela causa. Há
traições que provocam rupturas irreparáveis. A de Judas levou Jesus à morte; a
de Pedro, abandonou-o à própria sorte no momento mais difícil de sua vida.
Que consequências nossas traições provocam na comunidade de
fé? Na família? Nas relações sociais? No cotidiano da vida? Até que ponto nos
identificamos com Pedro no entusiasmo da fé e na fraqueza do testemunho? Ou
somos mais Judas que Pedro?
Seja a Semana Santa oportunidade de reafirmar nosso amor e
nossa fidelidade a Jesus. Não caia sobre nós a noite que nos rouba a esperança
e a fé, impedindo-nos de gozar as alegrias da salvação que Cristo nos trouxe.
Senhor, faz-nos fiéis a teu Filho e às causas pelas quais deu a vida. Não permitas que traiamos o amor e a compaixão por meio dos quais no salvou. Amém!
Amém.
ResponderExcluirAmém senhor Jesus! Não me deixeis cair na tentação dos roubos ,injustas e engano.Que eu seja portadora de sua vida morte e ressurreição!
ResponderExcluir"Senhor, faz-nos fiéis a teu Filho e às causas pelas quais deu a vida. Não permitas que traiamos o amor e a compaixão por meio dos quais no salvou. Amém!"
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirUma das mais tradicionais práticas religiosas é a oferta de sacrifícios a Deus. Despejando-se de alguma coisa o ser humano que oferece reconhece que tudo vem de Deus. Quando aquilo que foi sacrificado é consumido na refeição, então se estabelece uma comunhão entre Deus e os que estão à mesa, simbolizando participação na mesma vida. Jesus foi entregue em sacrifício e assim, misteriosamente, o Pai foi glorificado.
ResponderExcluirUm de vós me entregará ... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.
Na leitura
O segundo canto do servo do Javé fala do destino do Messias, "Eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra ".
Senhor, que minha boca anuncia a vossa justiça. Mesmo quando formos injustiçados, mesmo quando somos perseguidos, por mentira, por calúnia, mesmo quando formos rejeitado porque ouviram falar mal de nós, que saibamos olhar pra sua cruz, que nossos olhar seja olhar de amor, de justiça, mesmo na dor da injustiça que não te traiamos, nos ajuda a procurar refugiar em vós, que não sejamos envergonhados para sempre, pois sois justo. Amém
Em nossa fraqueza... Agimos como Pedro... Agimos como Judas.
ResponderExcluirSenhor Jesus, perdoai-nos.
Amém!
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém?
ResponderExcluirOlhemos para nós e nos perguntemos se somos fiéis ao Evangelho e se O testemunhamos no mundo de hoje.
ResponderExcluirAmém.
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