Amar o inimigo: é possível?
Por Pe. Geraldo Martins
Tornamo-nos filhos e filhas de Deus não quando o chamamos de
Pai, mas quando agimos como Ele e o imitamos na prática da misericórdia e da bondade
para com todos – “os bons e maus, justos e injustos” (cf Mt 5,45). Alcançamos a
santidade e a perfeição a que somos vocacionados – “sejam perfeitos como o Pai
celeste é perfeito” (Mt 5,48) – à medida que nos deixamos guiar pelo amor aos
inimigos.
O amor ao inimigo não se traduz, propriamente, como
sentimento ou paixão, mas, antes, como prática do bem, serviço gratuito,
partilha generosa. É assim que imitamos o amor do Pai “que é tão absolutamente
gratuito que dá vertigem” (Missal cotidiano). Uma tal prática de amor só pode
vir de um coração habitado pela ternura e bondade. E este deve ser nosso
apostolado, como dizia o São Carlos de Foucauld:
“Minha missão deve ser o apostolado da bondade. Ao me verem,
deverão dizer ‘Já que este homem é tão bom, também sua religião deve ser boa’.
Se alguém me perguntar por que eu sou manso e bom, deverei responder: ‘Porque
eu sou servidor de um outro que é muito melhor do que eu. Se soubesse como é
bom o meu Mestre Jesus!’. Quero ser tão bom que possam dizer de mim: ‘Se o
servidor é assim, como não será o Mestre!’”.
Somos verdadeiramente livres quando nos deixamos guiar pelo
amor na sua forma extrema como ensina o Evangelho. Dizia Martin Luther King: “O
amor é a única força capaz de transformar um inimigo em amigo”. Quem são nossos
inimigos? Quem são nossos perseguidores? Para eles nosso amor e nossa oração.
Ó Cristo, quebra nossa resistência de amar os inimigos como
nos ordenas e, por meio de teu Espírito, derrama em nossos corações o
verdadeiro amor que vence o ódio e todo desejo de vingança a quem nos faz o mal.
Amém!
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios. Nossa solidariedade e nossa caridade não podem ser apenas dar alguma coisa que possuímos, mas darmo-nos também, pois assim fez o Cristo para conosco.
ResponderExcluirComo filhos de Deus devemos nos aproximar daqueles que estão longe de nós, de nossa convivência, pois é assim o jeito que Deus age conosco: Ele nos ama.
Senhor, quebra nossa resistência de amar os nossos inimigos como nós pedi, como nos dá exemplo, por meio da teu Espírito Santo. Nos ajude a buscar o auxílio em ti meu Deus, a colocar nossa esperança em ti, e espera a tua justiça quando somos oprimidos, excluídos, vem e nos alimenta, nos liberta do cativeiro do não perdão. E derrama em nossos corações o verdadeiro amor. Amém
Amém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirDeus é a fonte de toda a bondade, Ele ama a todos, bons e maus e por isso é Nele que devemos nos espelhar.
ResponderExcluirAmém!!!
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirO Evangelho de hoje, Jesus nos chama a amar os inimigos.Se a gente não ama a gente mesmo como é possível dizer que amamos a Deus que não vemos e aos irmãos ou irmãs que muitas vezes nos perseguem?
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