A Palavra se faz vida

Compromisso com a não-violência

Mt 5,38-42

Por Pe. Geraldo Martins

Estes versículos do Sermão da Montanha colocam-nos diante de um enorme desafio: vencer a violência pela não-violência, ou seja, optar e trabalhar pela cultura da paz num mundo onde é mais fácil odiar que amar; vingar-se ao invés de fazer justiça que restaura e transforma.

A esse respeito, ajudam-nos as palavras do papa Francisco: “Quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais credíveis de processos não-violentos de construção da paz (...). Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta de não-violência” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz – 2017)

O papa Bento XVI também nos ajuda com uma profunda reflexão sobre nosso compromisso com a cultura da paz. “A não-violência para os cristãos não é um mero comportamento tático, mas um modo de ser da pessoa, uma atitude de quem está tão convicto do amor de Deus e do seu poder, que não tem medo de enfrentar o mal somente com as armas do amor e da verdade. O amor ao inimigo constitui o núcleo da ‘revolução cristã’, uma revolução baseada não em estratégias de poder económico, político ou mediático. A revolução do amor, um amor que definitivamente não se apoia nos recursos humanos, mas é dom de Deus que se obtém confiando unicamente e sem reservas na sua bondade misericordiosa. Eis a novidade do Evangelho, que muda o mundo sem fazer rumor. Eis o heroísmo dos ‘pequenos’, que creem no amor de Deus e o difundem até à custa da vida” (Angelus, 18.02.2007).

Num mundo marcado por todo tipo de violência e que se arma cada vez mais, abramos nosso coração ao ensinamento de Cristo e o imitemos no testemunho de uma vida marcada pelo compromisso com a paz. Façamos do amor, da fraternidade e da ternura a base de nossa vida e de nossa convivência a fim de ganharmos todos para Cristo.

Senhor, fecha nosso coração a todo ódio e vingança. Enche-nos de teu amor para que sejamos instrumentos de tua paz. Amém!

Comentários

  1. Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios. A hora de Deus é aquela em que eu abro minha existência a Ele e acolho sua palavra e sua graça que me transformarão, pois são vida e salvação.

    O Cristão traz dentro de si o projeto novo do evangelho que é a fraternidade e é a este projeto que Cristo quer que sejamos fiéis.

    Senhor, fecha o nosso coração a todo tipo de ódio e violência. Nos faz conhecer a salvação, sua justiça; e nos faz recordar o seu amor, nos ajude a sermos instrumentos da tua paz. Amém

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  2. Senhor, feche nosso coração a todo ódio e vingança.Ensina- nós a amar mesmo sem ser amado e se alguém der- nos um tapa no rosto,oferecemos também a outra para que assim a violência não seja paga com a mesma moeda

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  3. Senhor, fazei de nós instrumentos de vossa paz. Amém

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  4. Pai, não permita que a violência tome conta do meu coração; antes, torna-me capaz de responder, com gestos de amor, a quem me faz o mal.

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