Astúcia cristã
Por Pe. Geraldo Martins
O administrador infiel, acusado de esbanjar os bens de seu
senhor (cf. Lc 16,2), “é sem dúvida um desonesto, mas astuto: o Evangelho não o
apresenta a nós como modelo para seguir na sua desonestidade, mas como um
exemplo a ser imitado pela sua habilidade previdente. De fato, a breve parábola
concluiu-se com estas palavras: ‘O senhor elogiou o administrador desonesto por
ter procedido prudentemente (Lc 16, 8)” (Bento XVI, 23.9.2007).
Importante salientar que esta passagem precisa ser lida
também no contexto de todo o capítulo 16 de Lucas, que condena a avareza, isto
é, a busca desenfreada pelo dinheiro. “À parábola do administrador
infiel, o evangelista faz seguir uma breve série de afirmações e de
advertências sobre a relação que devemos ter com o dinheiro e com os bens desta
terra. São pequenas frases que convidam a uma opção que pressupõe uma decisão
radical, uma constante tensão interior. Na realidade, a vida é sempre uma
opção: entre honestidade e desonestidade, entre fidelidade e infidelidade,
entre egoísmo e altruísmo, entre bem e mal” (Bento XVI, 23.9.2007). Como
nos colocamos diante destas tensões interiores?
Esta parábola nos mostra, então, que Jesus se serve de
alguém que usa a esperteza em proveito próprio para ensinar que “os filhos da
luz”, ou seja, seus discípulos, devem usar a esperteza para o bem. Essa
esperteza passa longe de práticas antiéticas e imorais. O trabalho em favor do
Reino exige planejamento e criatividade a fim de vencer as armadilhas do mundo.
Somos administradores de dons que não nos pertencem. Isso exige fidelidade, do
contrário, seremos destituídos de nossa função. Essa fidelidade supõe
criatividade e prudência para superar o que se opõe aos valores do Reino.
Senhor, livra-nos de toda prática que contrarie o Evangelho. Dá-nos a verdadeira astúcia que nos conduz ao teu Reino que Jesus mostrou presente entre nós.
Amém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirLeitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
ResponderExcluirFui feito ministro de Cristo entre os pagãos para que os pagãos se tornem uma oferenda bem aceite.
O apóstolo, ao gloriar-se de seu trabalho apostólico, não está faltando a humildade, pois é verdadeiramente um instrumento nas mãos de Deus.
É Preciso confrontarmos com a realidade dos homens e de suas atitudes neste mundo, e, mesmo tendo a singeleza da pomba, jamais perder a firmeza na opção pelo Reino.
Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. É necessário ser decidido no segmento de Jesus: "quem não perder a vida para ganha-la", não pode acompanhá-lo. Isso é ser "esperto fechar" conforme o evangelho.
É preciso assumir nossa missão de Cristão com toda intensidade, pois o tempo de Deus chama-se agora, pois hoje é o momento da salvação.
Senhor, nos ajude a sermos administradores autênticos do Reino Deus, sabendo distinguir hoje o que é Dele e o que é do mundo. Dai-nos a verdadeira astúcia que nos conduz ao teu Reino que Jesus mostrou presente nós. Amém
Senhor ensina - nós a não querer passar os outros os trás usando nossa esperteza que não condiz com os planos de Deus.
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