Guiados pela gratuidade
Por Pe. Geraldo Martins
Quando fazemos benefícios a alguém esperando retribuição, o
gesto perde o sentido. É o que Jesus diz ao seu anfitrião. Na ética cristã, a
ação em favor dos irmãos e irmãs não deve ser feita na expectativa de
reconhecimento, recompensa ou retribuição. Ao contrário, deve ser feita
desprendida de qualquer desejo de aparecer ou de receber homenagens.
Trata-se de um ensinamento revolucionário tanto para o tempo
de Jesus quanto para os tempos atuais. Por quê? Porque a maioria das pessoas busca
reconhecimento pelo bem que realiza. A instituição de comendas, placas,
homenagens, retribuições por feitos reconhecidos e nobres, muitas vezes, leva
as pessoas a praticarem gestos em favor do outro, não pela alegria de servir,
mas pelo desejo de receber homenagem e ter seus nomes inscritos para a
história.
É preciso cuidado para que nossa caridade não se torne
promoção pessoal que se serve das pessoas para alcançar o reconhecimento e o
sucesso. “Trata-se de escolher a gratuidade, em vez do cálculo oportunista
que deseja alcançar uma recompensa, que busca o interesse e que procura
enriquecer-se ulteriormente. Com efeito os pobres, os simples e aqueles que não
contam nunca poderão retribuir o convite para uma ceia” (Papa Francisco,
28.08.2016).
Ó Pai, ajuda-nos a amar servindo “os pobres, estropiados,
coxos, cegos” (Lc 14,13), no silêncio e no escondimento, aguardando, assim, a
recompensa “na ressurreição dos justos” (cf. Lc 14,14). Amém!
Amém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAssim seja. AMÉM
ResponderExcluirLeitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
ResponderExcluirEm nossas iniciativas nem sempre sabemos fazer bem as coisas e experimentamos nossas fragilidades e pecado. Só a misericórdia de Deus nos recompõe.
Quando deres um almoço, não convide os teus amigos mas, os pobres e os aleijados
A Característica de uma comunidade cristã é estar aberta para acolher, principalmente os que nada tem. Isto é semelhar-se a bondade de Deus.
Todo Cristão precisa experimentar alegria de servir sempre e nada esperar em troca, E assim se alcançará alegria sem fim: a do Reino de Deus.
Senhor, somos pobres sofredores nos levanta com o vosso auxílio, nos ajuda a te servir nas pessoas dos nossos irmãos e irmãs "pobres, sofredores, coxos, cegos" sem alarde em silêncio, sem esperar na entroca aguardar a recompensa a "ressurreição dos justos ". Amém
Nós só conseguimos amar de verdade, quando conseguimos amar os coxos , famintos e alvejados.
ResponderExcluir