Segunda-feira da 2ª Semana do Advento
Leituras:
Is 35,1-10
Lc 5,17-26
Por Pe. Geraldo Martins
São muitos os que, vivendo experiências
de dor e sofrimento, de injustiça e de exploração, tendem a desanimar e perder
a esperança em tempos novos. São tentados a “jogar a toalha” e a desistir de
lutar por sua libertação.
Esta era a realidade do povo de
Deus no tempo do exílio. Enfraquecido na esperança e na fé, via-se abandonado
pelo próprio Deus. O profeta Isaías busca reanimá-lo anunciando sua libertação.
Assim, descreve uma nova realidade que surgirá a partir da intervenção divina,
mas com o concurso humano. Será um tempo de alegria e de vida.
O profeta usa imagens que remetem
ao novo que brota do amor de Deus por seu povo. Não há mais motivos para tristeza
ou desânimo. Daí exortação para que sejam firmados os joelhos e fortalecidas as
mãos (Is 35,3). Surdos, coxos, mudos, cegos, todos serão libertados de seus
males. A ação libertadora é do próprio Deus que vem ao encontro de seu povo por
uma estrada santa (Is 35,8).
Ao contemplar Jesus perdoando um
paralítico que contou com a criatividade, coragem e artimanha dos que o
carregaram para encontrar-se com ele, compreendemos como Deus cumpre suas
promessas anunciadas por Isaías. Doutores da lei e fariseus, fechados no seu
conhecimento fundamentalista, não conseguem enxergar a verdadeira libertação trazida
por Jesus. O povo, ao contrário, iluminado pela luz da fé consegue ver “coisas
maravilhosas” na ação de Jesus.
“Pode surpreender-nos que Jesus
tenha, em primeiro lugar, oferecido o perdão dos pecados, àquele que lhe pedia
a cura da paralisia. É que o divino Mestre não faz uma leitura superficial dos
males da humanidade. Vai ao fundo dos problemas e faz-nos compreender que a
mais urgente necessidade é o perdão, pois o pecado é o pior mal, e a raiz de
males que afligem a humanidade. O Reino de Deus manifesta-se, em primeiro
lugar, como reconciliação do pecador com Deus, como nova possibilidade,
oferecida pela graça, para retomar o caminho, depois da paralisia da sua
liberdade provocada pela culpa” (dehonianos).
Senhor, vem ao nosso encontro e
renova nosso ânimo, nossa esperança. Dá-nos a libertação de que necessitamos
para vermos as coisas maravilhosas que realizas em favor de teus filhos e filhas.
Amém!
O senhor vêm ao nosso encontro e restaura nosso ânimo na busca da libertação que salva e liberta.
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLeitura do livro do profeta Isaías.
ResponderExcluirQuem crê tem esperança, e mesmo na dor não desanima. A chegada do senhor é sinal de que a lágrima e o sofrimento serão transformado em alegria e festa.
O Profeta tem palavra de esperança para aquele que estão no exílio, porque Deus não se esqueceu do sofrimento, e fará deles um povo livre em sua própria terra.
Para Jesus o que conta não são as opiniões diferentes ou prescrições da Lei, mas sim a vida e a necessidade das pessoas.
O encontro de Jesus com paralítico de Cafarnaum é o encontro de Deus com a humanidade resgatando sua dignidade pelo perdão dado e aceito.
Todos Sabemos quanto vai chover ou ter sol, fazer frio ou calor. Distinguimos com facilidade as condições do tempo. Mas temos dificuldades para perceber e distinguir onde e como Deus está nos falando nos fatos da vida, nos acontecimentos perto ou longe de nós. A confiança, até, o amor nele nos fazem romper as barreiras que nos impedem de viver sua presença: atravessar"telhado" que nossas ignorâncias para nos encontrarmos com ele, e sermos curados de nossas paralisias.
Senhor, vem ao nosso encontro, reanima a nossa esperança e nos cura, nos liberta da tentação de largar tudo, amém
Amém
ResponderExcluirAssim seja..Amém!
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