Em Deus, nossa esperança e nossa força

Quarta-feira da 2ª Semana do Advento 

Santa Luzia, memória

Leituras:

Is 40,25-31

Sl 102(103),1-2.3-4.8.10 (R. 1a)

Mt 11,28-30

(Acesse aqui)

Por Pe. Geraldo Martins

Situações adversas são sempre ocasião de provar nossa fé e nossa confiança em Deus. No exílio, o povo de Deus era testado nestas duas virtudes que pareciam minguar sempre mais diante da demora de seu sonho e desejo de retorno à sua pátria e à liberdade. Diante disso, o profeta Isaias vai recordar-lhe a grandeza de Deus e sua fidelidade para os que nele esperam.

Aos que julgam terem sido esquecidos por Deus – “minha vida ocultou-se da vista do Senhor” (Is 40,27) – o profeta recorda que o Senhor “não falha nem se cansa” e que “dá coragem ao desvalido e aumenta o vigor do mais fraco” (Is 40,28s). Que consolo para nós! Não cremos em um Deus ausente ou distante, nem tampouco num Deus indiferente ou alheio aos nossos sofrimentos e dores. De sua força e misericórdia é que nos vem o socorro e a salvação. Basta que nele confiemos e esperemos.

Todo aquele que crê nesse Deus que age em favor dos que o amam, “acaba por contrair uma dívida para com a sociedade: a de tornar melhor o recanto do mundo que ocupa e o faz mesmo com sacrifício pessoal” (Missal Cotidiano). Não podemos nos esquecer disso.

O convite de Jesus para buscar nele o descanso de tudo o que nos oprime e aflige, tomando seu jugo que é suave e seu peso que é leve (cf Mt 11,28-30), soa como alívio daquilo que nos joga ao chão e renovação da esperança diante da tentação de sentar-nos à beira do caminho e desistir da caminhada.

Fazendo-nos pequenos e humildes, buscando imitar a mansidão de Jesus, sentiremos revigorar nossas forças e nos disporemos a caminhar com novo ânimo. Seremos “libertados de uma religião feita só de méritos, de obras, de deveres, porque em Jesus se revela o rosto amável de Deus, capaz de saciar os nossos mais profundos anseios” (Dehonianos.org). Experimentaremos a alegria do Deus que se aproxima de nós, identificando-se conosco, fazendo-se companheiro de caminhada.

Ó Deus, pai amoroso, renovo minha confiança e esperança em teu amor que liberta e salva. Faz-me aprender a mansidão e a humildade do coração de teu filho, a fim de me libertar do jugo e do fardo que oprimem e levam à morte. Amém!

Comentários

  1. Senhor, proteja minha família de todo o mal. Amém

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  2. Leitura do livro do profeta Isaías.
    Às vezes o sofrimento parece nos tirar a esperança; mas são a grandeza e a fidelidade de Deus que recuperam nossas forças e nos fazem viver de novo.
    As palavras do profeta nos enchem de esperança: "o senhor todo poderoso dá coragem ao desvalido".
    O senhor, que fez todas as coisas, da coragem ao desvalido, é amoroso para com os fracos e cansados, e da esperança aos exilados.


    A Encarnação da palavra de Deus trouxe para a humanidade a concretização de um ideal: que a lei de Deus fosse viva, cheia de Sabedoria e um verdadeiro caminho. O projeto iniciando no tempo de Moisés acabou, na prática, desvirtuando ou passar dos séculos. Jesus veio e se revelou como "novamente", na sua pureza e na sua força Libertadora: "meu jugo é suave, meu fardo é leve".
    Corramos ao encontro do Senhor, pois Ele vem ao nosso encontro para fazer-nos viver de novo: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados".
    Os pequenos e os humildes, os pobres e o simples encontram conforto no Senhor: "Vinde a mim que estão cansados com peso de vossos fardos".


    Senhor, renova a nossa confiança e esperança no teu amor que liberta e salva . Nos faz verdadeiramente humildes e manso de coração, dai-nos um coração semelhante ao seu, e nos liberta do jugo e do fardo nos dar força e coragem pra continuarmos firmes. Amém

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  3. Jesus renova minha confiança e esperança em seu grande amor.

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