14 de fevereiro
Leituras
Jl 2,12-18
Sl
50(51),3-4.5-6a.12-13.14 e 17
2Cor 5,20-6,2
Mt 6,1-6.16-18
A conversão constitui-se num voltar-se
inteiro para o Senhor, reconhecendo que, pela prática do orgulho, da vaidade,
do egoísmo, da indiferença e de tantos outros pecados, dele nos distanciamos. Ao
longo da Quaresma, deve ressoar em nosso interior o apelo de Deus: “Voltem para
mim com todo o seu coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasguem o coração,
e não as vestes” (Jl 2,12-13). Deus tem horror a meras exterioridades.
Tudo dependerá da confiança que tivermos
no Senhor. Quanto mais estivermos convencidos de que Ele “é benigno e
compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar
o castigo" (Jl 2,13), tanto mais veremos a Quaresma como caminho de
conversão, de santidade, de busca do amor de Deus. Não temeremos jamais em confessar
nosso pecado e suplicar o perdão de Deus como ensina o salmista: “Lavai-me todo
inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!”
A conversão que buscamos,
recorda-nos o evangelho, passa pela prática da caridade (esmola), da oração e
do jejum. Contudo, sua prática só terá sentido e efeito se brotar do mais
íntimo da pessoa. Estas atividades não podem ser mera exterioridade, aparência
de busca de santidade, justificativa ou desencargo de consciência, apenas para
que as pessoas tenham uma boa impressão de quem as pratica. Isso é hipocrisia, encenação,
e Deus não se deixa enganar jamais!
Se observarmos bem, a esmola
determina como nos relacionamos com os outros que nada têm. Sinto-me
responsável pela vida do irmão empobrecido ou lhe sou indiferente a exemplo de
Caim que, perguntado sobre onde estava seu irmão, responde: “por acaso sou guarda
de meu irmão?”(Gn 4,9). A Campanha da Fraternidade deste ano vai nos ajudar a olhar
para nossos irmãos e irmãs com mais cuidado ao refletir sobre a “Amizade Social”.
A oração, por sua vez, fala de
nosso relacionamento com Deus. Na Quaresma, somos chamados a refletir sobre o
tempo que dedicamos a falar e a ouvir Deus em nossa vida. Não é verdade que
temos ocupado muito tempo com futilidades, cansando-nos com coisas inúteis ou
desnecessárias, encurtando ou eliminando nosso tempo de estar a sós com Deus?
O jejum vai revelar como nos
relacionamos com nós mesmos, com os bens que possuímos, com nossas paixões e
desejos. Aqui também é forçoso admitir que, muitas vezes, nos deixamos guiar pelo
consumismo e por um ideal que nem sempre corresponde à verdade sobre nós mesmos.
São Mateus alerta-nos para que não sejamos
hipócritas na prática desse caminho de santidade. O que significa isso? Que a
prática da esmola (caridade), da oração e do jejum não seja como uma máscara
que usamos, escondendo quem realmente somos. Ao receber, hoje, as cinzas sobre
nossas cabeças, ouvindo esta palavra do evangelho, manifestamos nosso desejo e
disposição de trilhar o caminho da conversão, que nos reconcilia com Deus e com
os irmãos.
Façamos desta Quaresma, como lembra
o Papa Francisco, um tempo de decisões. Decisões que sejam capazes de “modificar
a vida quotidiana das pessoas e a vida de toda uma coletividade: os hábitos nas
compras, o cuidado com a criação, a inclusão de quem não é visto ou é
desprezado”. Se fizermos isso, estará garantida nossa reconciliação com Deus.
Amém!
ResponderExcluirLeitura da Profecia de Joel.
ResponderExcluirO profeta convida-nos a retornar a
Deus, que é rico de bondade e de misericórdia.
Leitura da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Eles agora o tempo favorável por excelência. Eles agora o dia da salvação!
Jesus ensina-nos o modo certo te dar esmola de rezar e de jejuar.
Senhor, nós ajude a tomar a decisão que motifica-nos para uma verdadeira vida em Cristo Jesus, que nos leva de encontro dos outros,vem ao nosso encontro quando sentirmos desprezado, quando o o outro sentir desprezado.
E nos ajude a reconciliar Contigo. Amém
Amém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém 🙏🏽
ResponderExcluirQuaresma é tempo de modificar nossa vida ,nossas atitudes e viver melhor na presença de Deus e do amor aos irmãos.
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