29 de fevereiro
Leituras:
Jr 17,5-10
Sl 1,1-2.3.4 e 6
Lc 16,19-31
Por Pe. Geraldo Martins
Os que fazem “consistir sua força
na carne humana” (Jr 17,5), são como o rico sem nome da parábola proclamada
na liturgia de hoje. Encastelado em seu egoísmo, vivendo de seus bens cuja
origem o evangelho não diz, ignorando por completo o pobre Lázaro que, à
sua porta, mendiga lutando por sobrevivência, tendo como companhia, unicamente, os
cães a lhe lamberem as feridas.
O destino de ambos, após a morte,
mostra a justiça de Deus. Enquanto o rico vai para “a região dos mortos, no
meio dos tormentos”, Lázaro é levado pelos anjos para junto de Abraão
(Cf. Lc 16,22-23). Segundo Bento XVI, esta parábola diz-nos duas coisas: “a
primeira é que Deus ama os pobres e os eleva da sua humilhação; a segunda é que
o nosso destino eterno está condicionado pela nossa atitude. Compete a nós
seguir o caminho que Deus nos mostrou para alcançar a vida, e este caminho é o
amor, entendido não como sentimento, mas como serviço aos outros, na caridade
de Cristo” (Bento XVI Angelus 26.11.10).
Impossível ler esta parábola
ignorando a multidão faminta que, como Lázaro, suplica o alimento que cai da
mesa dos abastados da sociedade de hoje. “Se ignorássemos a multidão imensa de
pessoas humanas que não só estão privadas do estrito necessário para viver
(alimento, casa, assistência médica) mas que não têm sequer a esperança num
futuro melhor, tornar-nos-íamos como o rico opulento que finge não ver o pobre
Lázaro” (São João Paulo II - mensagem para quaresma 1991).
Senhor, só em ti queremos colocar
nossa esperança e confiança. Dá-nos força para vencer a tentação do egoísmo e
do indiferentismo que nos fazem ignorar a fome que tira a vida de milhões de
irmãos nossos no mundo. Amém!
Amém
ResponderExcluirSenhor, liberte me das coisas que não são de Deus, alimente me de toda riqueza espiritual apenas. Amém
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ResponderExcluirQuando abrirmos nosso coração para Deus e para os irmãos, há sempre a surpresa agradável do bem. Compreendemos que as diferenças existentes no mundo não são do agrado de Deus e não recebem dele nenhum reconhecimento. Atitude cristã autêntica é aquela que se abre para o irmão e vai ao encontro de suas necessidades: Nossa caridade precisa ser plena e não "deixar o outro se alimentar das migalhas que cai de nossas mesas". Partilhar a vida é exigência de Jesus e foi o que Ele fez.
Leitura do Livro do profeta Jeremias.
O coração humano às vezes é duro como a rocha e enganoso, e só Deus é capaz de penetrar-lo e de transformaa- lo e faze-lo fecundo de vida e misericórdia.
O que nos perguntará o senhor, diante dos milhões de pobres que morrem de fome? Quem não ouve o clamor do irmão, não houve O que diz o Senhor.
Senhor, só em ti devemos colocar a nossa confiança e esperança. Amém
Em Deus confio minha esperança e confiança! partilhar a vida é fazer o que Jesus fez sem temer os obstáculos!2
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém!!
ResponderExcluirSenhor dai-nos a graça de ver com Teus olhos nossos irmãos mais necessitados, que vivem as margens da sociedade.
ResponderExcluirAmém.
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