16 de abril
Leituras:
At 7,51-8,1a
Sl 30(31),3cd-4.6ab e
7b e 8a. 17 e 21ab
Jo 6,30-35
Por Pe. Geraldo Martins
Quantos de nós também não colocamos
condições para crer em Jesus e suspiramos por sinais claros, evidentes,
palpáveis para manifestar nossa fé e adesão ao Crucificado- Ressuscitado!
Em sua resposta, Jesus mostra duas
coisas: o pão foi dado por Deus e não por Moisés; o pão de Deus dá vida ao
mundo (Jo 6,32s). Isso leva os ouvintes a pedirem: “Senhor, dá-nos sempre desse
pão” (Jo 6,34).
Comida e bebida são necessidades
vitais de todo ser humano. Só Jesus pode saciar essa necessidade, por
isso, Ele se apresenta como o pão da vida e diz: “Quem vem a mim não terá mais
fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35). Lembremo-nos:
“na raiz, o ser humano tem fome e sede de vida. Comer e beber visam à vida, são
necessidades vitais. Tal desejo sublima-se na ânsia de vida sem fim. Somente
Jesus satisfaz essa ânsia” (Bíblia do Peregrino). Feliz de quem descobre isso!
A Eucaristia, evocada nessa passagem do Evangelho, é “o maior dom que sacia a alma e o corpo. Encontrar e acolher Jesus, ‘pão de vida’, em nós, confere significado e dá esperança ao caminho muitas vezes sinuoso da vida" (Papa Francisco, 2.8.2015). Que significado tem a Eucaristia em nossa vida?
Os Atos dos Apóstolos trazem o
final do discurso de Estêvão e seu martírio. É muito interessante perceber a
semelhança de sua morte com a de Jesus. Estêvão “não morre apenas por Cristo,
morre como Cristo, com ele, e tal participação no próprio mistério da paixão de
Jesus está na base da fé do mártir: com essa morte ele afirma, a seu modo, que
a morte não foi a última palavra da vida de Jesus. Este não cessa de viver além
da morte” (Missal Cotidiano).
No testemunho de Estêvão, devemos
encontrar força e coragem para denunciar os que agem por maldade, usando
inclusive a fé e a religião, e também para confirmar a fé nos momentos de
perseguição e sofrimento. O martírio deve estar sempre em nosso horizonte se,
verdadeiramente, quisermos imitar nosso mestre Jesus, que deu a vida por nós.
Ó Cristo, pão que sacia nossa
fome e nos fortalece para a luta, dá-nos alimentar sempre de ti para nos
tornarmos destemidas testemunhas de tua ressurreição e de teu reino. Amém!
Amém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirSenhor Jesus, nós vos pedimos: dá-nos sempre deste pão que sacia nossa sede de amor.
ResponderExcluirTestemunho de Estevão na leitura dos Atos dos Apóstolos .
ResponderExcluirDeus sempre nos surpreende com sua misericórdia. Quanta força brotou em Estevo assumindo com palavras, e a própria vida, o testemunho da fé em Cristo. Certamente nos falta muito ainda para conseguirmos um pouco do testemunho dos mártires. Os grandes e poderosos sintam-se até hoje ameaçados pelas palavras da fé dita com firmeza e coerência.
A verdade dói e chega a provocar ira nas pessoas incoerentes. O justo, pelo contrário, sofre com serenidade: "Senhor Jesus, acolhe o meu espírito".
O povo ainda não entendeu o projeto de Jesus, que é uma sociedade feita de homens e mulheres livres e iguais, onde há abundância é fruto da solidariedade.
O povo quer o dom do pão, como Maná do deserto; mas Jesus apresenta-se como um dom maior: "Eu sou o pão da vida".
Senhor, fortalece nossa fé e nos ajude a alimentar sempre de ti. Amém