13 de abril
Leituras:
At 6,1-7
Sl
32(33),1-2.4-5.18-19
Jo 6,16-21
(Acesse aqui)
Por Pe. Geraldo Martins
A simples presença de Jesus andando
sobre as águas em direção à barca é suficiente para que o mar fique calmo. Suas
palavras – “Sou eu. Não tenham medo” (Jo 6,20) – dirigidas aos apóstolos, são a garantia de que Ele
nunca se ausenta de nossa vida. Por isso, podemos atravessar o mar com toda
coragem.
Alguns autores entendem esta
passagem como uma preparação para o discurso que Jesus fará sobre o pão da
vida. “Diversamente dos sinóticos, este milagre em João não é tanto para uma
ajuda aos discípulos em perigo, quanto um sinal de credibilidade para as palavras
duras que porão sua fé à prova” (Missal Cotidiano).
A leitura dos Atos dos Apóstolos revela
a necessidade de equilibrar o anúncio da Palavra com a assistência aos pobres.
Uma ação não dispensa a outra; ambas devem caminhar de forma harmônica. Nem
todos, porém, podem fazer tudo. Na comunidade, é necessário distribuir as
funções de acordo com a aptidão de cada um. Aos apóstolos cabe, antes de tudo,
a missão de pregar a Palavra (At 6,2). Para servir à mesa são instituídos os diáconos.
A diaconia é, portanto, o serviço que se presta aos pobres em nome da Igreja. É uma pena que, no resgate do diaconato permanente, o serviço da liturgia acabe consumindo todas as energias dos diáconos que pouco tempo têm para servir às mesas dos pobres...
Interessante observar que, antes de
instituir os diáconos, começou a surgir uma divergência na comunidade - "os
fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica” (At
6,1). Que comunidade cristã nunca viveu turbulências, conflitos, divisão? O
caminho de solução é sempre o diálogo com a própria comunidade como fizeram os
apóstolos (At 6,2). E nós, como resolvemos os conflitos que, às vezes, surgem
em nossas comunidades eclesiais?
Senhor Jesus, vem ao nosso encontro e acalma o mar bravio de nossas diferenças e divisões. Restaura a harmonia e a comunhão a fim de que não cessem a pregação da Palavra e o serviço aos pobres. Amém!
Amém
ResponderExcluirSenhor ensina-nos a confiar, mesmo nas tempestades de se apresentam decorrer do nosso dia. Jesus eu confio em Vós.
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirSou Eu! Não tenham medo!
ResponderExcluirJesus disse: Sou eu! Não tenham medo!
ResponderExcluirLeitura dos Atos dos Apóstolos.
ResponderExcluirDiante das dificuldades nas primeiras comunidades cristã, os discípulos agem inspirados por Deus e em comunhão, ensinando-nos o modo certo de agir em nossas comunidades hoje.
Diante das perseguições de ontem e de hoje por causa do evangelho, não podemos ficar com medo de anunciar, pois Ele não abandona aqueles que assumem essa tarefa.
Os discípulos viram Jesus caminhando sobre o mar e ficaram com medo. Jesus é leal em seu amor e pede para que eles não tenham medo, e os conduz a terra firme. Isso significa que Jesus os conduz ao êxodo, ou seja, eles também precisam ser leais ao amor Dele olhemos, para nós e avaliemos nossas atitudes de fé, de caridade e de solidariedade para com os outros se ainda temos medo de testemunhar e viver nossa fé, precisamos fazer o mesmo êxodo dos discípulos.
Senhor, acalma o mar da nossa vida. Amém