A verdadeira oração

Quinta-feira da 11ª Semana do Tempo Comum

20 de junho

 

Leituras:

Eclo 48,1-14

Sl 96(97),1-2.3-4.5-6.7 (R. 12a)

Mt 6,7-15

(Acesse aqui)

 

Por Pe. Geraldo Martins

A grandeza de Elias, descrita com entusiasmo neste texto do Eclesiástico, faz jus à missão que ele desempenhou e à obra que realizou. De fato, ele é reconhecido como um grande profeta que cumpriu com fidelidade o que Deus lhe confiara. Reconhecer tudo isso é uma forma de louvar e agradecer a Deus por seu ministério e serviço a favor do povo de Deus.

Em nossa Igreja e na sociedade também existem muitas pessoas que dedicam sua vida a serviço do Reino de Deus. São grandes diante de Deus porque se fizeram pequenas. Quais outros Elias, consomem-se de zelo pela causa da justiça, do amor e da paz no mundo. E o fazem no anonimato, no escondimento, longe dos holofotes que preferem evidenciar os que a sociedade classifica como famosos por critérios que nunca têm o Evangelho como referência.

A oração é caminho seguro para descobrir o que Deus quer de nós e também para sentir sua força que nos faz perseverantes na missão que Ele nos confia. Contudo, é preciso saber rezar, não confundindo a oração com a multiplicação de palavras e fórmulas, como alerta Jesus. Ele nos ensina o Pai Nosso como a oração perfeita na qual aparece o cuidado de Deus para conosco e também o cuidado que devemos ter com os irmãos e irmãs, inclusive na capacidade de perdoar para sentirmos verdadeiramente o perdão divino.

Diz o Papa Francisco: “A oração do ‘Pai-Nosso’ afunda as suas raízes na realidade concreta do homem. Por exemplo, faz-nos pedir o pão de cada dia: pedido simples, mas essencial, o qual diz que a fé não é uma questão ‘decorativa’, separada da vida, que intervém quando todas as outras necessidades foram satisfeitas. No máximo, a oração começa com a própria vida. A prece — ensina-nos Jesus — não começa na existência humana quando o estômago está cheio: ao contrário, existe onde quer que haja um homem, um homem qualquer que tem fome, que chora, que luta, que sofre e se pergunta ‘porquê’” (Audiência Geral, 12.12.18).

Senhor, agradecemos-te o testemunho dos que consomem sua vida a serviço de teu Reino e te pedimos que escutes nossa oração, concedendo-nos aquilo de que necessitamos para viver segundo tua Palavra. Amém!

Comentários

  1. Leitura do livro do Eclesiástico.
    Elias foi envolvido no turbilhão, e Eliseu ficou repleto do seu espírito.


    Os discípulos aprendem de Jesus como dialogar com o Pai, isso é, Como rezar. Ninguém melhor que Ele para ensinar isso.
    Devemos sempre rezar com toda a sinceridade de alma, mas sempre conferindo se nossa vontade está de acordo com a soberana e sábia vontade de Deus.

    Senhor, escuta nossa oração e nos ajude a fazer a vossa vontade. amém

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  2. Eu me consumo de zelo pelo senhor Deus dos exército e pela construção do seu Reino de justiça, paz e amor.

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