Não violência é o caminho

Segunda-feira da 11ª Semana do Tempo Comum

17 de junho

 

Leituras:

1Rs 21,1-16

Sl 5,2-3.5-6.7 (R. 2b)

Mt 5,38-42

(Acesse aqui)

 

Por Pe. Geraldo Martins

 

A ganância  irrefreável e desmedida pode levar à prática de injustiça irreparável. A história do rei Acab que deseja ampliar sua propriedade com a pequena vinha de Nabot mostra isso com clareza. Não conseguindo seu intento por vias da negociação, Acab é consolado por sua mulher Jezabel que trama, com astúcia e de forma inescrupulosa, a morte de Nabot a fim de satisfazer o desejo do rei.

Nossa sociedade está repleta de histórias semelhantes a essa em que ricos, desejosos de ampliar seu patrimônio, forçam os pequenos a cederem suas propriedades, ora seduzindo-os por quantias que lhes parecem vultuosas, ora por ameaças ou por caminhos favorecidos pela justiça que se mostra insensível aos sentimentos e afetos dos pequenos. Um exemplo disso vem das grandes empresas que deslocam povoados inteiros para construir barragens.

Diante das injustiças e da violência, é grande o risco de se deixar guiar por uma indignação e revolta que respondam com violência e vingança. As palavras de Jesus no evangelho, apontam outra direção: a da não violência. A justiça não se faz mais com a lei de Talião – olho por olho, dente por dente (Mt 5,38). O caminho é outro; é o do amor que constrói a paz.

Observemos que “Jesus não pede aos seus discípulos que suportem o mal, aliás, pede que reajam, e não com outro mal, mas com o bem. Só assim se interrompe a corrente do mal [...] Com efeito o mal é um “vazio”, [...] e um vazio não se pode encher com outro vazio, mas só com um “cheio”, ou seja, com o bem” (Papa Fancisco - Angelus de 19.02.2017).

Senhor, livra-nos da ganância, do ódio e da violência. Torna-nos construtores da paz pelos caminhos da não violência, do amor e da justiça. Amém!

 

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Nossas orações pelo aniversariante do dia

Ordenação presbiteral

Pe. José Custódio de Assis (1988)