Qual o seu tesouro?

Sexta-feira da 11ª Semana do Tempo Comum

21 de junho

São Luís Gonzaga - Memória

 

Leituras:

2Rs 11,1-4.9-18.20

Sl 131(132),11.12.13-14.17-18 (R. 13)

Mt 6,19-23

(Acesse aqui)

Por Pe. Geraldo Martins

É sempre de Deus a iniciativa de restaurar a aliança quebrada por seu povo que nem sempre lhe é fiel. Vemos isso, mais uma vez, nesta narrativa do segundo livro dos Reis que apresenta a aclamação de Joás como rei de Israel após escapar da fúria da rainha Atalia, que tomara o trono após a morte de seu filho Ocozias. Com Joás, Deus faz o trono retornar à dinastia de Davi.

No cumprimento de suas promessas, Deus sempre se serve da ação humana como fizera nesse episódio com Joás, que fora escondido no templo por Josaba, esposa do sacerdote Joiaba, por seis anos (2Rs 11,3). Não devemos, portanto, temer quando nos vemos envoltos em situações e circunstâncias adversas. Por causa de sua bondade e de sua fidelidade, Deus jamais nos abandona e haverá de nos mostrar sempre o caminho que nos faz voltar ao seu amor e à sua graça.

No Evangelho, Jesus alerta para o perigo das riquezas, cobiça do ser humano. Ele nos revela qual a verdadeira riqueza que devemos buscar: os valores do Reino de Deus. Estes são eternos e jamais serão alvo de assaltos ou destruídos pelas traças. A cobiça, ao que parece, começa pelo olhar. É daí que nascem os desejos. Por isso, Jesus vai dizer: “O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. Se o teu olho está doente, todo o teu corpo ficará na escuridão” (Mt 6,22s).

Por que necessitamos dessa luz? Porque vivemos na terra e temos nossas necessidades. Sem a verdadeira luz que vem de Deus, não saberemos discernir para decidir de que necessitamos para viver com dignidade. Uma luz que nos faça ver “até onde é licito buscar os bens da terra sem contradizer as palavras de Jesus; que nos faça ver a que ponto a inata avidez de possuir tenta mascarar-se sob a aparência de necessidade, de conveniências sociais, ou tenta aquietar a consciência com esmolas ou gestos de beneficência” (Missal Cotidiano).

Numa sociedade marcada pela sede de possuir e de consumir, devemos nos recordar permanentemente destas palavras de Jesus para não corrermos o risco de ajuntar tesouros aqui na terra ao invés de os termos no céu. Se quisermos saber, realmente, onde está nosso coração, devemos responder, sem subterfúgios, à pergunta: onde está nosso tesouro? ´

Senhor, livra-nos da cobiça e da avareza que desviam nosso coração dos valores do Reino. Sê a luz de nossos olhos para que todo nosso corpo seja iluminado por tua graça libertadora. Amém!

 

Nossas orações pelos aniversariantes do dia

 

Natalício

Pe. Adilson Umbelino Couto - Paróquia N. S. Pilar - Ouro Preto

Dom Geovane Luís da Silva - bispo de Divinópolis

 

Ordenação presbiteral

Pe. Oldair de Paula Mateus (2003)

Dom Geovane Luís da Silva (1997)

Comentários

  1. Sempre arrumamos desculpa ou justificativa para os bens que acumulamos; mas o Cristo nos convida a abrir "juntar tesouros para eternidade".
    Certamente cresce em nós Alegria quando vimos os frutos do nosso trabalho. Nossas mãos que lavraram a terra ou segurar o firmes o leme do barco da vida sem avareza; a inteligência, o amor que nos faz tomar a decisão certa, fortalecem nossa fé na construção da vida. É assim que Deus deseja: que sejamos co-participantes com Ele na construção deste mundo e na edificação do seu Reino e a conquista do tesouro
    o amor .

    Senhor, Livra-nos da cobiça e da avareza. Amém

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  2. A maior riqueza que devemos buscar é o amor de Deus!

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