9 de julho
Santa Paulina –
Memória
Leituras:
Os 8,4-7.11-13
Sl
113B(115),3-4.5-6.7ab-8.9-10 (R. 9a)
Mt 9,32-38
Por Pe. Geraldo
Martins
Por causa desse mau comportamento,
o povo experimentará a dor e o sofrimento – “Semeiam ventos, colherão
tempestades; se não há espiga, o grão não dará farinha; e, mesmo que dê, estranhos
a comerão” (Os 8,7). Não é o que ocorre conosco quando preferimos seguir nossos
caminhos, intuições e projetos a viver na fidelidade dos projetos de Deus?
Quando abandonamos os preceitos de
Deus, experimentamos o sofrimento que destrói e mata. Quando consideramos os
preceitos de Deus como “coisa que não nos toca” (cf. Os 8,12), nosso culto
perde o sentido, nosso amor a Deus torna-se falso, nossa vida fica sem rumo. Perguntemo-nos então:
que significado têm para nós os preceitos divinos?
No evangelho, Jesus mostra-se um
itinerante anunciando o Reino. Ele cura as pessoas, ensina nas sinagogas e
prega nos lugares por onde passa. Aprendemos com Ele que o missionário não pode
perder tempo e que todo lugar é lugar de anunciar. Alguns o admiram – “Nunca se
viu coisa igual em Israel” (Mt 9,32) -, outros tentam desacreditá-lo – “É
pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios” (Mt 9,34). Com qual desses
grupos nos identificamos?
O centro deste texto, no entanto, é
a compaixão de Jesus pelas multidões “cansadas e abatidas, como ovelhas
que não têm pastor” (Mt 9,36). Não pode ser missionário quem fica indiferente
à realidade de dor e sofrimento do povo. Sem entranhas de compaixão, não podemos
viver a missão que o Senhor nos confia. É a compaixão que nos leva a agir em
favor dos mais vulneráveis e pobres, vítimas de sistemas excludentes que
privilegiam os poucos que têm muito e descartam as multidões que vivem na
exclusão e na miséria.
Pedir ao dono da messe que mande
trabalhadores para a colheita (Mt 9,38) é reconhecer que a missão é de todos e
para todos, mas que só a abraçarão, verdadeiramente, os que se deixarem guiar
pela compaixão que nos identifica com os “cansados e abatidos como ovelhas sem
pastor”. Quem são eles hoje? Onde estão? Como nos comportamos diante deles?
Senhor, faz de nós trabalhadores e trabalhadoras de tua messe movidos pela mesma compaixão que teu Filho manifestou para com os “cansados e abatidos”. Amém!
Amém !
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirNão pode ser missionário quem fica indiferente à realidade de dor e de sofrimento do povo.
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirLeitura da profecia de Oseias.
ResponderExcluirQuem semeiam ventos colherão tempestades. Estão construindo rei contra a vontade de Deus. O que é construir altares de pecados nos dias de hoje? O que é voltar para o Egito?
De um lado está o povo entusiasmado com Jesus, do qual Ele tem compaixão, do outro os que se opõem à sua ação. E qual é nossa atitude hoje?
Senhor, tenha misericórdia de nós, não levando a sério nossas faltas, ajude Jesus a libertar todos os que praticam a maldade nesse mundo ou em seus corações tramando mentiras e injustiças. Que os nossos desejo sincero de amor e servir se realiza para o bem de todos. Amém
Amém
ResponderExcluirAmém.
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