12 de agosto
Ez 1,2-5.24-28
Sl 148
Mt 17,22-27
Por Pe. Geraldo Martins
As manifestações de Deus (teofanias)
ao longo da história revelam que Deus jamais abandona seu povo. Ele é um Deus próximo
que acompanha seus filhos e filhas, especialmente, quando estes enfrentam
dificuldades e passam por situações conflitivas e embaraçosas. Somos chamados,
também, a prestar atenção às constantes manifestações de Deus em nossa vida. Como
sentimos a presença de Deus em nossa vida? Como ele se manifesta a nós no hoje
da história?
No evangelho, pela segunda vez, Jesus anuncia sua paixão, morte e ressurreição. Isso entristece os apóstolos que ainda não são capazes de compreender esse caminho pelo qual Cristo passará para nos libertar. Prolongada na dor, no sofrimento e na morte dos pobres e dos que lutam por justiça, a paixão de Cristo é libertação e vida para os que nele creem. Como nos sentimos diante dessa paixão de Cristo prolongada nos pobres?
Na segunda parte do evangelho, Jesus age de modo a não escandalizar em relação à obrigação de pagar o imposto, que era anual e pessoal, destinado a cobrir as despesas do templo. “Se o Templo é a casa de Deus, seu Filho não deve pagar tributo; nem mesmo seus outros filhos. Pagá-lo é concessão, não obrigação” (Bíblia do Peregrino). Ao pagar o imposto, Jesus mostra que é possível “obedecer com liberdade, e não por subserviência, e pagar um justo tributo à convivência humana” (Missal Cotidiano). Somos capazes desse discernimento no cotidiano de nossa vida social? Agimos com bom senso nas situações que o exigem?
Senhor, a contemplação de tua glória
anima-nos e renova nossa esperança porque é garantia de tua presença junto a
nós. Dá-nos seguir teu Filho Jesus que fez da cruz nossa libertação a fim de
que um dia participemos também de tua glória. Amém!
Amém !!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSenhor reanima a minha esperança!
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLeitura da profecia de Ezequiel.
ResponderExcluirDeus se revela constantemente a nós, mas nossa mesquinhez impede de vê-lo, comprometê-lo e não nos deixa fazer a experiência de sua transcendência.
Jesus prediz sua paixão; e o imposto pago ao templo é uma concessão, e não obrigação.
Senhor, renova em nós a nossa esperança, para assim garantir a tua presença em nós. E dai-nos a coragem de seguir o teu Filho Jesus que nos liberta pela tua Cruz. Amém