Por Pe. Geraldo Martins
A obra que conta para nossa
salvação é aquela que nasce e testemunha nossa fé. Quando o apóstolo diz que somos
salvos pela graça, que é dom de Deus, e não pelas obras que fazemos (cf. Ef
2,8-9), ele não está negando a importância e a necessidade de um agir coerente e autêntico que
traduza aquilo que cremos. Dessa forma, não há contradição entre o que ele diz
e o que São Tiago afirma: “a fé sem as obras é morta” (Tg 2,26). O cristão,
portanto, não está dispensado de praticar boas obras a exemplo do Cristo Mestre.
No evangelho, Jesus condena a
ganância que leva ao acúmulo e torna a pessoa indiferente em relação à carência
e necessidade do outro. O alerta de Jesus – “a vida de um homem não
consiste na abundância de bens” (Lc 12,15) – é uma chamada de atenção daqueles
que se deixaram seduzir pelo consumismo e gastam sua vida buscando meios de
satisfazer seus desejos vestidos de necessidades. Com isso, não têm tempo para servir
e amar seus irmãos, especialmente, os pobres e excluídos.
Ninguém pode negar que todos temos necessidade de bens, mas estes “consistem num meio para viver honestamente e partilhar com os mais necessitados”. A parábola de Jesus, portanto, nos convida “a considerar que as riquezas podem aprisionar o coração e desviá-lo do verdadeiro tesouro que está no céu” (Papa Francisco – Angelus, 4.8.2019). Corremos esse risco? Em qual medida?
Lembremo-nos: “Na morte seremos julgados, não com base naquilo que possuirmos, mas no modo com que tivermos realizado nossa vocação, na fidelidade a Deus e aos seres humanos, pela prática constante da caridade” (Missal Cotidiano).
Senhor, livra-nos da tentação do consumismo, da ganância e da indiferença. Tua misericórdia venha sempre em nosso auxílio para que não percamos a salvação que nos concedes gratuitamente em teu Filho Jesus. Amém!
Amém
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLeitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
ResponderExcluirPor causa da riqueza de sua misericórdia e de seu imenso amor, Deus tirou-nos dá morte do pecado e fez viver de novo.
Jesus ensina-nos o que há de mais decisivo em nossa vida: o plano de Deus, que não mede o tanto, que temos, mas o quanto de amor temos para com o irmão.
São extremamente frágeis os que pensam que tudo pode por causa do acúmulo de bens materiais; mas a vida depende de unicamente da graça de Deus.
Senhor, dai-nos um coração que saiba perdoar, nos liberta do egoísmo dai-nos um coração livre do acúmulo, da ganância e da indiferença curado pelo amor de Cristo que nos garanteasalvação. Amém
Senhor, livra - nos da ganância e do consumismo e da indiferença para com os necessitados.
ResponderExcluirAmém.
ResponderExcluirAmém
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