16 de outubro
Leituras
Gl 5,18-25
Sl 1,1-2.3.4 e 6 (R.
cf. Jo 8,12)
Lc 11,42-46
Por Pe. Geraldo
Martins
O apóstolo exorta os cristãos a
viverem do Espírito e não do instinto. Para tanto, é necessário “crucificar a
carne com suas paixões e seus maus desejos” (cf. Gl 5,24), ou seja, praticar a
mortificação interior que “ganha sentido cristão como imitação e participação
na paixão de Cristo”, não se referindo diretamente a penitências corporais (cf.
Bíblia do Peregrino).
Como temos nos deixado guiar no
cotidiano de nossa vida: pelos instintos ou pelo Espírito cujos frutos criam harmonia,
comunhão, bem-estar? Lembremo-nos: “o dom do Espírito vem-nos do sacrifício de
Jesus, sacrifício total, fruto do seu amor oblativo, de onde brota a liberdade
total do Ressuscitado” (dehonianos.org).
No evangelho, Jesus cobra
autenticidade e coerência dos fariseus, lançando sobre eles uma espécie de
ameaça por trilharem o caminho oposto: "ai de vocês..." No caminho do discipulado de Cristo é necessário distinguir o verdadeiro sentido do agir. A lei pela lei não leva a nada.
Pagar o dizimo é preceito legal. Cumpri-lo ignorando o preceito natural de praticar
a misericórdia e a justiça depõe contra quem assim age (cf. Lc 11,42). Este vem
primeiro e não pode ser negligenciado.
Ninguém deve viver de aparência,
sobretudo, se tem função de liderança na comunidade. A imagem dos túmulos que
escondem podridão e morte em seu interior mostra a
hipocrisia dos fariseus que viviam de aparência. Quantos vivem de aparência,
contaminando os outros com a hipocrisia condenada por Jesus!
A reprimenda de Jesus aos doutores
da lei, por sua vez, aponta o defeito das autoridades que fazem vida dupla,
exigindo dos outros o que elas mesmo não praticam, como lembra o Papa
Francisco. “A autoridade é uma ajuda,
mas se for exercida mal, torna-se opressiva, não deixa crescer as pessoas,
causa um clima de desconfiança e de hostilidade e leva também à corrupção”
(Angelus – 5.11.207).
Senhor, faz-nos viver do Espírito a
fim de que, na coerência e na autenticidade, produzamos frutos de amor, bondade
e ternura. Amém!
Amém
ResponderExcluirAmém🙏
ResponderExcluirSomos chamados a viver na justiça e no amor.
ResponderExcluir"Senhor, faz-nos viver do Espírito a fim de que, na coerência e na autenticidade, produzamos frutos de amor, bondade e ternura. Amém!"
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLeitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.
ResponderExcluirA obediência a Cristo crucifica os nossos desejos, mas nós traz plena liberdade, que é serviço de amor.
Cristo espera que sejamos autênticos e simples, abertos ao Espírito, disponíveis e unidos na Igreja. O contrário, é impor fardos sobre os ombros dos outros.
Senhor, nos ajude a viver verdadeiramente no Espírito e testemunhar o amor a caridade, ternura e bondade. Amém
Amém.
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