Leituras:
3Jo 1,5-8
Sl
111(112),1-2.3-4.5-6 (R. 1)
Lc 18,1-8
Por Pe. Geraldo
Martins
Duas lições podemos tirar dessa
palavra. A primeira é que a caridade deve ser o distintivo do agir cristão para
com todas as pessoas. Esta se traduz em acolhida fraterna e atenção à
necessidade do outro. Pratica a caridade quem sai de si e se faz dom ao outro.
A segunda lição é que todos temos o dever de cooperar com a missão. É o que faz
Gaio ao acolher os missionários.
Lembra o decreto sobre a missão do
Concílio Vaticano II que todos os cristãos devem colocar “suas forças ao
serviço da obra da evangelização” e que “o primeiro e mais irrecusável
contributo para a difusão da fé, é viver profundamente a vida cristã”. Além
disso, o fervor no serviço de Deus e a caridade para com os outros é que renovam
a Igreja (AG 36).
No evangelho, Jesus revela que a
oração deve ser persistente, perseverante. Para tanto, conta uma parábola que
traz dois personagens: um juiz - "que não temia a Deus" (Lc 18,2) - e uma viúva. Esta pede com insistência que o juiz
lhe faça justiça. Chama atenção aqui a distância que há entre o juiz, homem do
poder, e a viúva, pobre e excluída. Contudo, ela não se intimidou e não
considerou essa distância. Sem medo, pedia que ele lhe fizesse justiça (cf. Lc
18,3)
Faz lembrar a distância que há
entre nós e Deus. Em Jesus, porém, Deus se fez um de nós, quebrando essa
distância. Assim, podemos nos aproximar dele sem medo e com a confiança de que
sempre nos fará justiça diante de nossos adversários (cf. Lc 18,3). Movido por
amor, Deus está sempre pronto a nos atender em nossas necessidades, livrando-nos
de nossas indigências.
A oração, no entanto, só pode
brotar de um coração que tenha fé. Entendemos, assim, a pergunta de Jesus: “Mas
o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a
terra?" (Lc 18,8).
Senhor, nossa caridade seja
verdadeira e nossa oração perseverante a fim de sentirmos teu amor e tua graça
em nossos corações. Amém!
Amém
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirA oração só pode brotar de um coração que tenha fé e muito amor!
ResponderExcluirLeitura da Terceira Carta de São João.
ResponderExcluirTodo missionário tem necessidade de apoio moral, material e de fé da comunidade. Acolher e ser fraterno é tornar-se cooperador de Deus na redenção.
É decisivo insistirmos no respeito à palavra de Deus, na acolhida que devemos dar a ela e ao projeto de Deus para com a humanidade.
Jesus nos mostra que a justiça de Deus é diferente da dos homens é límpida, transparente, imediata, simples. Nós é que complicamos as coisas.
Senhor, que tenhamos sempre o desejo sincero de provocar a unidade e a fraternidade, a justiça e a paz entre todas as gentes. E que sejamos perseverantes em nossas orações. Amém