A necessidade de abrir-se ao novo

Segunda-feira da 2ª Semana do Tempo Comum

20 de janeiro de 2025

São Sebastião – Memória

 

Leituras:

Hb 5,1-10

Sl 109(110),1.2.3.4 (R. 4bc)

Mc 2,18-22

(Acesse aqui)

 

Por Pe. Geraldo Martins

 

Jesus revela um novo jeito de relacionar-se com Deus que causa reações imediatas em quem estava acostumado com as normas judaicas. No texto de hoje, vem à tona a questão do jejum, prática comum de penitência, realizada pelos judeus à espera do Messias. Eles estranham que os discípulos de Jesus não jejuem, ao contrário dos discípulos de João Batista e dos fariseus.


Questionado sobre isso, Jesus explica que o jejum é desnecessário uma vez que o Messias já chegou. O jejum só voltará quando ele não mais estiver fisicamente entre nós. Mesmo assim, com um sentido novo e não mais como era praticado pelos judeus. É isso que Jesus ensina. No entanto, não se pode afirmar que todos tenham compreendido e aceito.


A Igreja procura responder aos tempos atuais com práticas que, de fato, tenham incidência na vida das pessoas e na realidade. Muitas vezes, evocamos práticas e costumes antigos que já são obsoletos e não respondem mais aos desafios postos à evangelização. Insistimos em remendar roupa velha com pano novo, fazendo exatamente o contrário do que diz Jesus (cf. Mc 2.21). Não nos abrimos ao novo e nos escandalizamos quando a Igreja propõe caminhos novos que exigem o abandono de práticas antigas. O Documento de Aparecida afirma que é preciso “abandonar as estruturas caducas” que não respondem mais à evangelização atual.


Diz Aparecida: “Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DAp 365). E nós, o que fazemos?...


Senhor, dá-nos a verdadeira compreensão das práticas de piedade que nos fazem sentir o amor e a libertação que teu Filho nos mereceu. Amém!  

Comentários

  1. Senhor, dá-nos a verdadeira compreensão das práticas de piedade que nos fazem sentir o amor e a libertação que teu Filho nos mereceu. Amém!


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  2. Vinho novo em odres novos.Remendo novo em roupas novas para que não volte a rasgar- se de novo.

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  3. Leitura da Carta aos Hebreus.
    O sacerdote é escolhido por Deus e, mesmo vivendo sua limitação humana, deve exercer com dignidade seu ministério, e entregar-se ao serviço para o qual foi chamado.
    Deus conta com o humano para levar adiante o seu projeto; por isso é Ele quem preenche nossa condição humana e sustenta o chamado.


    O Cristão vivem na certeza da presença de Cristo e na esperança de sua misericórdia; por isso, devem também ter o espírito do Reino.
    Jesus deseja que os discípulos tenham um horizonte novo de vida, e que se empenhe com alegria, festivamente, na vida de amor e de fraternidade.

    Senhor, nos ajuda a compreender qual é a verdadeira prática da caridade, do amor e piedade, que nos faz sentir livres que o seu Filho nos deu com a sua morte e ressurreição. Amém

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