22 de janeiro de 2025
Leituras:
Hb 7,1-3.15-17
Sl 109(110),1.2.3.4
(R. 4bc)
Mc 3,1-6
Por Pe. Geraldo
Martins
Atentemo-nos para os gestos
libertadores de Jesus. Ele está na sinagoga, lugar do encontro e da experiência
de Deus. Aí devem prevalecer a vida e a dignidade humanas. Tão logo Ele chega à
sinagoga, percebe que há um homem com a mão seca (Mc 3,1). Certamente, não se
misturava aos outros por causa de sua deficiência. Ficava à margem. Não à toa,
a primeira atitude de Jesus é ordenar que ele se levante e fique no meio.
Podemos imaginar o espanto dos que estavam na sinagoga. A ousadia de Jesus não
passava despercebida a ninguém.
A essa ordem, Jesus acrescenta a
pergunta dirigida a todos sobre o que é permitido fazer no sábado – o bem ou o
mal? O silêncio dos presentes deixa Jesus indignado - ficou “cheio de ira e
tristeza, porque eram duros de coração” (Mc 3,5). O silêncio é sempre
eloquente, para o bem ou para o mal. A dureza do coração significa o fechamento
à novidade de Deus, à sua misericórdia, à sua compaixão, ao seu amor. Isso
entristece o coração de Deus...
Jesus manda que o homem estenda a
mão e ela fica curada. Tudo tão simples! Com isso, Jesus devolve àquele homem
não só sua dignidade, mas também o protagonismo de sua própria vida. A partir
de agora, ele está incluído e já não precisa viver mais à margem, como se não
existisse.
Este texto de Marcos convida-nos
a estender nosso olhar a tantos irmãos e irmãs que vivem excluídos. Faz-nos
pensar, de maneira especial, nas pessoas com deficiência e nos interpela sobre
como nos relacionamos com elas. Discriminamos ou acolhemos? Excluímos ou
incluímos?
Na Campanha da Fraternidade de
2006, a CNBB lembrava as ideologias que sustentam a exclusão dentre as quais:
paternalismo, alegorização da deficiência como falha moral, ditadura do corpo
ideal, o binômio bênção-maldição, e as que ajudam a superar a exclusão como,
por exemplo, a fraternidade e os direitos humanos e civis (cf TB, nn. 283-313).
Qual dessas ideologias está mais presente em nossas comunidades cristãs?
Senhor, livra-nos do preconceito e da discriminação que excluem e marginalizam teus filhos e filhas. Reveste-nos da compaixão de teu filho Jesus que nos faz assumir a causa e a luta de nossos irmãos e irmãs excluídos a fim de que sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e protagonistas de sua inclusão. Amém!
Este texto de Marcos convida-nos a estender nosso olhar a tantos irmãos e irmãs que vivem excluídos. Faz-nos pensar, de maneira especial, nas pessoas com deficiência e nos interpela sobre como nos relacionamos com elas. Discriminamos ou acolhemos? Excluímos ou incluímos
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLeitura da Carta aos Hebreus.
ResponderExcluirMelquisedec foi um rei-sacerdote e homem de Justiça. Mas no Novo Testamento temos um único e eterno sacerdote, que o Pai nos deu por amor e para a nossa salvação.
O grande Desafio para todos nós, em nossos dias, é fazer com que o evangelho de Cristo chega ao coração do homem e da mulher modernos. Vivemos numa sociedade marcada pela pluralidade, onde o efêmero torna-se duradouro e o relativo torna-se absoluto. O evangelho é a verdade e a redenção, que não passa com o tempo porque é palavra eterna. A palavra de Jesus incomodou no seu tempo e também incomoda hoje. Porém, se acreditamos, a apresentamos como proposta de vida e salvação.
Para Jesus o que importa é a vida e o bem das pessoas; por isso Ele as salva, devolve-lhes a vida e reintegra-as na comunidade.
A palavra de Jesus incomodou e incomoda muita gente, porque não dá trégua a iniquidade e falsidade; por isso, os fariseus decidem: "Ele deve morrer".
Senhor, liberta-nos do preconceito, nos ajude a acolher os que sofrem o preconceito a rejeição, que encontrem nos cristãos a caridade e apoio da sociedade , alívio para as suas angústia e seus sofrimentos, que tenhamos o jeito de Jesus, também respeitemos e amemos as pessoas e ajudando-as a viver em paz e na inclusão da sociedade. Amém
Amém
ResponderExcluirAmém.
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